2. A ERA DE AQUÁRIO.

A rotação da terra demanda dois momentos opostos, um de luz e calor, outro de treva e frio, ao qual os seres adaptam suas atividades. A translação determina momentos em que o eixo imaginário do sol está sobre o Equador, no qual se equiparam dia e noite, e momentos em que este passa abaixo do Equador, sendo o dia então mais curto. Há naqueles períodos, primavera e verão, e nestes, outono inverno. Os seres também se adaptam a este esquema, alternando entre procriação, crescimento, colheita e hibernação.

O momento em que o sol cruza o Equador pelo norte constitui o equinócio de primavera, em torno de 21 de março. No entanto, o lugar em que isto se dá não é fixo; varia periodicamente, a cada 2100 anos, período no qual o equinócio se dá sob a faixa de um signo. 

Entre 3700 a.c. e 1600 a.c., o equinócio se dava em Touro. Como a primavera é o momento de vitalidade do ano, a vida terrestre recebia influência taurina a cada equinócio. Veio a seguir a era de Áries, sendo o cordeiro o objeto dos cultos e sacrifícios, tendo até o Cristo colocado-se sob tal símbolo. A era de Peixes começaria entre 500 d.c. e 2600 d.c., na qual estaria os evangelizadores, pescadores de almas, daí se seguindo a de Aquário até 4700. 

No entanto, antes de 4700, o sol começará a adentrar parcialmente àquele signo, havendo pois, desde já, uma sutil influência deste nos equinócios sensível a alguns, que estão à frente do tempo, da mesma sorte que haverá aqueles que necessitarão da influência pisciana quando a maioria da humanidade já estiver sob Aquário. 

A influência de peixes se dá pelo estímulo ao respeito à autoridade hereditária, física ou divina; à tirania dos costumes e tradições, ao passo que Aquário induz à iniciativa, criatividade e independência de Urano. Daí tender-se-á para a compreensão da produção e da cultura do próximo, e isto dará impulso ao amor universal. Além disso, Saturno ajudará à busca da conexão entre passado, presente e futuro, e ao controle de nossa própria vida pela compreensão da causalidade.