Reflexões sobre Spinoza VII – Variações sobre o livre-arbítrio e o conhecimento

VII – Variações sobre o livre-arbítrio e o conhecimento

O homem nada pode fazer por si. Deve deixar que Deus o faça. Deve buscar que ele o faça, conhecendo-o.

Conhecer é se perder no objeto é dissolver-se. Mas há uma diferença entre o objeto mutável e contingente e o objeto eterno, Deus.

Os objetos são causas ocasionai do conhecer: suscitam mas não determinam o juízo. Em linguagem moderna podemos dizer que são motivação e não causalidade do juízo.

Liberdade não é ausência de necessidade mas de coação: não é ausência de motivação interna mas de necessidade ou causa externa.

Liberdade é ser não é vazio (falta de determinações). É  plena de sentido e ação.

É o anteparo da finitude que impede todo da Liberdade atualizar-se.

É a canalização da atenção, diferente da focalização intensiva.

A autoconservação é a base da ética: perseverar valentemente em seu ser, eis a virtude.


Virtude é mais afirmação de ser  que os afetos brandos da dor ou da compaixão. É força honra alegria de viver, compreender o seu destino e morar nele. 

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