O Tao do Eterno

Quem pronuncia o nome do Eterno
com seus lábios mortais, meu camarada,
Faz o mesmo que faz, em pleno inverno,
quem te fala das flores: não diz nada.
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Mesmo quando a Palavra é escutada
Tudo o que sai do homem, o sopro interno,
É uma simples verdade mal soprada,
E a Verdade é só isto: um tênue e terno
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vento que sai da alma, e nada mais.
Alma que, lá no fundo, é também vento...
Mas, se o Ser é só vento, meu rapaz,
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Na Palavra Vazia, o pensamento
Acha o Silêncio e, nele, encontra atrás,

O Vazio da Palavra: o Eterno intento.
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Thiago El-Chami  

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