Tudo na vida é mensagem, e toda mensagem guarda um ensinamento.
Deus utiliza de todas as pessoas, coisas, situações, fatos e ambientes à nossa volta para falar conosco.
Mas, como nenhum dessas realidades é perfeita (porque a perfeição só pertence a Ele), rejeitamos a embalagem feia, o caixote áspero ou o ruído de fundo com que a lição nos chega.
Imperfeitos somos, mas não consentimos que nada ou ninguém à nossa volta o seja.
E sequer nos damos conta que, muita vez, a imperfeição vista no outro é maior do que a realmente existente, porque vista com Nossos Olhos míopes ou escutada com nossos ouvidos melindrados.
Se o próprio Deus descesse para nos comunicar, encontraríamos Mil defeitos na Sua Mensagem, defeitos por nós Nela colocados, como o meio líquido viscoso que difrata a luz e depois acusa a Luz por ter se desviado.
E, assim, esquecemos o principal: aquilo que nos diz respeito. Aquilo que precisamos ouvir. Aquilo que precisamos pensar. Aquilo que precisamos fazer. Aquilo que precisamos mudar. Aquilo que nos compete.
Ainda que o outro esteja 99% errado no que me diz, devo ter a humildade e inteligência de escutar e aprender com a parte que se apoveita - pois tenho muito que melhorar.
E quase nunca o outro está tão errado assim...
E se quisermos realmente separar o joio do trigo, e saber até que ponto uma crítica externa sobre nós procede, peçamos àquele que tem condição de julgar: perguntemos em prece a Deus até que ponto é verdade a mensagem que nos veio.
Mais ainda: perguntemos a Ele se não há, inclusive, outros aspectos que possamos trabalhar e que ainda não nos foram ditos por ninguém ou mostrados por nenhuma situação externa.
E estejamos abertos para a resposta, desejosos de acolher o que Ele nos sugerir, pedindo-Lhe, inclusive, a força de colocar em prática.
Um passo de cada vez. Não temos condição para mais do que isso. Mas também, que nenhum dia se passe sem um passo a mais que seja.
Assim é e assim seja.
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