O Caminho Quádruplo - O Visionário


Visionário.



0. Características

A. Direção leste

B. Elemento: fogo

C. Criatura: criaturas do deserto e criaturas sem pernas. Serpentes, lagartos e tartarugas.

D. Recurso humano: Visão

E. Meditação: Caminhando

F. Estilo de Vida: correto posicionamento

G. Caminho quádruplo: dizer a verdade

G.1. Tornar a verdade visível.

G.2. Xamãs ou artesãos.

G.3. Quando dizemos a verdade

G.31. Conhecemos e compartilhamos nossos objetivos criativos e sonhos de vida

G.311. Em silêncio, mas sem descanso, não esquecemos o propósito.

G.32. Agimos a partir de nosso eu autêntico.

G.321. Desde a infancia, aprendemos a esconder nosso eu pra sobreviver.

G.322. Em certa altura, torna-se desnecessário, mas já há o hábito arraigado.

G.323. Ser autêntico é estar em nosso Arco Sagrado.

G.33. Somos sinceros

G.34. Honramos as quatro maneiras de ver.

G.4 Padrões que nos tiram do Arco Sagrado: negação e indulgência.

G.41. Negação: evitar certas pessoas ou problemas

G.411. Ver as coisas apenas como queremos que sejam, em vez de aceitá-las como são.

G.412. Medo de não sermos capazes de lidar com os conflitos

G.413. Necessidade de manter a paz a todo custo. Não manifestar seus sentimentos.

G.42. Indulgência: dramatizar ou buscar sensacionalismo para nossas experiências.

G.421. Chamar atenção.

G.422. Necessidade de sermos aceitos e aprovados.

G.423. Tanto medo de não ser visto quanto medo de ser visto.

G.424. Ataques de raiva. Medo da insegurança ou vulnerabilidade.

G.425. Visionário. Dissolve os padrões e paradoxos. Libera a criatividade.

H. Bálsamo de Cura: Canto

I: Instrumento: Sino

J: Estação: Verão.

J.1. Ápice da natureza. Abundãncia, plenitude e prosperidade.



1. Quatro formas de Ver

A. Intuição

B. Percepção: visão exterior

C. Discernimento: visão interior

D. Valores.

1.1. Trazer ao mundo nossa voz e criatividade.

1.2. Não exprimir suas idéias, não ouvir seu próprio ser, é trair a si mesmo (Rollo May).

1.3. Gertrude Stein: saiba onde quer chegar, depois deixe-se possuir por este saber e ser levado por ele, sem medo.



2. Quatro maneiras de manter a integridade

A. Dizer a verdade, sem acusar ou julgar.

A.1. Falar com a língua do espírito.

A.2. Sem críticas ou julgamentos, dizer as coisas como elas são.

A.3. Sem abdicar de nossas idéias ou sentimentos.

A.4. Comunicação que considera semore o tempo e o contexto antes de liberar o conteúdo.

B. Libertação dos padrões de comportamento de negação e indulgência

C. Alinhamento entre palavras e ações.

C.1. Inclui até o tom da voz e a postura corporal.

D. Honrar a si mesmo como se honra aos demais.



3. Quatro tipos universais de Meditação (Formas de Atingir a Visão e o Espírito)

A. Meditação por meio do caminhar ou do movimento.

B. Meditação em Pé.

C. Meditação em posição deitada

D. Meditação em posição sentada



4. Cinco casos universais de abnegação.

A. Necessidade de amar

B. Necessidade de receber aprovação e aceitação

C. Necessidade de manter a paz.

D. Necessidade de manter o equilíbrio.

E. Necessidade de harmonia a todo custo.



5. Três forças vitais

A. Dinamismo

B. Magnetismo

C. Integração.



6. Ferramentas de poder do Visionário.

6.1. Canto.

A. Descobrir suas canções de poder.

A.1. Suas músicas prediletas.

A.2. As músicas que você cria.

A.3. Um dos círculos da criação: vida está ligada à respiração, esta ao canto, este à prece, esta à vida longa.

A.4. Três sons sagrados:

A.41. Dinamismo: som do I. Iniciar ou impulsionar experiências

A.42. Magnetismo: som do O. Abertura, recepção, aprofundamento.

A.43. Integração: som do A. Aplicar, sintetizar e consolidar a experiência.

A.5. Cantos de poder: canções xamânicas, tons uníssonos dos tibetados, exercícios de canto dos judeus, gregoriano.

6.2. Sino.

A. Reunir as pessoas.

B. Nos chamar de volta à lembrança do propósito autêntico ou chamado.

C. Vincularmo-nos aos nossos aspectos espirituais.

D. Tradições xamânicas: guizos nos pulsos e tornozelos para lembrar de ofertar sonhos, visões e preces à Mãe Terra.

6.3. Meditação: entrada de três portas.

A. Acesso a símbolos, lembranças e associações.

B. Ponte entre os mundos interno e externo.

C. Revelação da criatura divina que somos.

6.3.1. Meditar caminhando: também pode ser cozinhando, correndo, nadando.

A. Escolher um problema

B. Permitir que ele se desenvolva.

C. Observar o que nos é revelado.

6.311. Iniciações com caminhadas longas: acessar o eu autêntico.

A. ''Caminhar sobre uma questão'' (Aborígenes australianos).

6.4. Prece.

A. Veículo de visualização craitiva das experiências

B. Obtenção de resultados.

C. Atuação da mente sobre a matéria.

D. Atingir o coração e a mente de outros seres humanos, mesmo distantes.

E. Unamuno: faz cessar nosso anseio de divindade e de um relacionamento aprazível com a Natureza.

E.1. Esse anseio gera esperança, que gera fé, que gera compaixão. Daí nasce o sentido de beleza, finalidade, bem.

F. Uma criança: prece é quando você fala com Deus. Meditação é quando você escuta.

G. Simone Weil: Atenção absoluta é prece.

H. Tipos de prece

H.1. Prece dirigida: prece em petição, com objetivo, imagem ou resultado em mente.

H.2. Prece não dirigida: seja feita a Tua Vontade.

H.2.1. Tanto a dirigida quanto a não dirigida podem incluir veneração e agradecimento.

H.3. Músicas repetitivas, preces diretas ou indiretas.

H.3.1. Prece dirigida envolve intenção. A não dirigida, confiança.

6.5. Busca da Visão.

A. Solidão com a Natureza.

B. Rever, recuperar e recordar o sonho de vida ou espírito criativo.

C. Infância: mais tempo fora de casa. Adultez: mais tempo dentro.

D. Jung e a Depressão.

D.1. Necessidade de reencontrar sua criança divina interior.

D.2. Reflexão longa sobre a infância.

D.3. Acessar práticas da época.

D.4. Nosso mito de vida pode ser erguido com base em atividades infantis que nos atraíam.



7. Criança ferida do leste.

A. Sistema do falso eu.

A.1. Quem tem rabo de palha não deve chegar perto do fogo. Ditado latino.

A.2. Censuramos nossos pensamentos.

A.3. Ensaiamos nossas emoções.

A.4. Representamos o que achamos que os outros querem ver.

A.5. Escondemos nosso verdadeiro eu.

B. Abnegação.

B.1. Criança ferida dissimulada, manipuladora, enganosa, de coração fraco. Estrategista de objetivos ocultos.

C. Projeções.

C.1. Tradições xamânicas: espelho nas roupas ou máscaras pra lembrar que somos espelhos uns dos outros.

C.2. Aqueles em quem nos espelhamos são nossos mestres, e apontam pra formas pra exercer nossa autenticidade.

C.3. Espelho claro: indivíduos que idealizamos ou que achamos incapazes de imitar.

C.4. Espelho esfumalado: indivíduos com que sentimos dificuldades e que esperamos não parecer de modo algum.

C.5. Espelhos rachados: pessoas que amamos e admiramos, mas cuja presenã causa medo e constrangimento.

C.6. Projeções; percepções não atualizadas de nós mesmos.

C.61. Partes de nosso eu manifestando, embora ainda não tenhamos domínio. Sombras.

D. Estágios da projeção.. Robert Bly.

D.1. Olhar em volta e ver a pessoa perfeita pra personificar a projeção.

D.11. A pessoa que é o líder que gostaríamos de ser, ou que exprime a raiva que não conseguimos.

D.12. Não vemos como são: mas como queremos que elas sejam pra nós.

D.2. Deslocamento da projeção

D.21. A pessoa é diferente do que projetamos. Racionalizamos e reajustamentos a projeção.

D.22. O líder idealizado não falhou: teve um mau dia.

D.23. Projeção rapidamente reposta no seu lugar.

D.3. Desprendimento total da projeção.

D.31. Somos forçados a ver a pessoa aquém da projeção.

D.32. Desapontamento, raiva, crítica, julgamentos.

D.33. Passar adiante ou regredir e encontrar outra pessoa sobre quem projetar?

D.4. Reconhecimento

D.41. Estágio do pesar. Pesar por essa parte perdida de nós mesmos, por tanto tempo afastada.

D.5. Compassividade e integração da projeção.

D.51. Em relação a nós e aos que passam pelos mesmos problemas.

D.52. Incorporamos a qualidade que projetávamos.

E. Perspectivas fixas / pontos cegos.

E.1. Perda da capacidade de brincar ou senso de humor.

E.11. Só enxergamos o que não dá resultados.

E.12. Aferramos à nossa própria percepção

E.13. Perda da espontaneidade.

E.2. Confúcio: tenha cuidado com a pessoa cuja barriga não treme quando ri. Ela é perigosa.

E.21. Desconectada da sua integridade.

E.22. O riso verdadeiro nos liberta do falso eu.

E.3. O humor abre a pontos de vista alternativos.

E.31. Você cresce quando ri seu primeiro riso de verdade: quando ri de si mesmo.

E.32. Senso de humor e curiosidade infantil: usa criativamente as quatro formas de ver.



8. Práticas

A. Meditação caminhando: acesso ao criador interior e à qualidade da criação.

B. Diário de sonhos.

C. Práticas diárias da verdade.

D. Práticas de cantar e cantarolar ou dizer preces.

E. Determinar uma estação pra rever objetivos e maneiras pelas quais dão suporte a seu ideal de vida ou visões.

F. Duas vezes por ano, passar longo tempo sozinho, com a natureza, pra refletir, rever e voltar a sonhar.

G. Ofertar prece ou apoio não verbal aos demais. Usando visualização criativa.

H. Momento diário de quietude pra ouvir intuição.

I. Notar e observar as fontes de inspiração em sua vida.



9. Questões

A. Qual minha capacidade atual de dizer a verdade sem criticar nem julgar?

B. Em que situações e com que pessoas alimento meu falso eu?

C. Quais são minhas cinco músicas prediletas? Que músicas da infância guardo comigo? Que músicas ensino aos outros?

D. Entre os quatro e os doze anos, quais atividades me prendiam durante horas, semprecisar mais ninguém ao lado?

E. Quando, em minha vida, dei vazão aos aspectos criativos da personalidade? Quais meus remédios naturais inigualáveis?

F. O que me faz rir? Quão desenvolvido está meu senso de humor? Quais formas de brincadeira existem em minha vida?

G. Que rumos espirituais, ideais e práticas me engajam hoje? O que teria em minha autobiografia espiritual? Qual minha primeira experiência mística ou numinosa?

H. Quais formas de prece, meditação ou contemplação uso pra obter orientação? Que práticas me ligam à vida interior?

I. Que situações ou pessoas me fazem renunciar a mim mesmo? QUando sinto capaz de manter minha integridade e autenticidade, e quando não?

J. De quais projeções estou consciente?

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