Capítulo 1 – A Lei de Potencialidade Pura
A fonte de
toda criação é potencialidade pura, que busca expressar-se do
imanifesto para o manifesto.
Quando
descobrimos que nosso Eu é potencialidade pura, nos alinhamos à
força que coordena tudo no Universo.
Somos
consciência pura. O campo de todas as possibilidades e criatividade
infinita.
Ser infinito
e ilimitado, pura satisfação.
Conhecimento
puro, silêncio infinito, equilíbrio perfeito, invencibilidade,
felicidade, simplicidade.
No
conhecer-se reside a possibilidade de realizar tudo.
Lei da
potencialidade pura é também lei da unidade: na diversidade da
vida, a unidade do espírito.
A
experiência do Eu é auto-referência. Seu ponto de referência é o
espírito.
A
experiência do ego é objeto-referência. Se influencia pelas
coisas, seres, acontecimentos.
Nesta,
buscamos aprovação, controle, poder. Antecipamos toda resposta
externa: vivemos no medo.
O ego é a
auto-imagem, a máscara social. O papel social. Por isso precisa de
aprovação.
O Eu não
teme desafios, é imune a críticas, não se sente inferior nem
superior.
É pura
magia, mistério, encantamento.
O autopoder
é o verdadeiro poder.
O poder do
ego, como dinheiro ou cargo, desaparece junto com as coisas quando
acabam.
O autopoder
magnetiza e atrai pessoas, coisas, situações.
Traz ao
estado de graça do divino em nós.
Atrai e cria
vínculos. Poder do amor.
Como acessar
a Lei da Potencialidade pura
Três
caminhos: silêncio, meditação, não-julgamento.
Silenciar.
Reservar tempo para simplesmente ser.
Afastar-se
periodicamente da fala. E de atividades como leitura, rádio,
televisão.
Meditar.
Evitar
julgamentos.
No início,
o silêncio total traz desespero e ansiedade. Depois calmaria.
A mente
desiste quando descobre que o Eu ou Espírito não vai falar.
Nesse
momento, se experimenta o campo de potencialidade pura.
Na
meditação, se acessa o campo do silêncio puro, onde está a
percepção pura, o infinito poder de organização, o terreno da
criatividade infinita, onde tudo está conectado a tudo o que existe.
É possível
despertar um impulso de intenção neste campo, para que o desejo se
manifeste. Mas primeiro é preciso aquietar.
No silêncio
puro, a intenção mais remota espalha ondas na consciência
universal.
Não julgar,
não avaliar.
Julgar cria
turbulência no diálogo interior, restringe o fluxo de energia, de
estreita o espaço vazio entre os pensamentos.
Após
praticar estes, o contato com a Natureza. Dará integração com os
elementos e com todas as coisas.
Acessar a
nossa verdadeira essência nos ilumina acerca dos nossos
Relacionamentos. Estes são sempre reflexos do nosso relaciomento
consigo mesmo.
Se tenho
culpa ou medo em relação ao dinheiro, os tenhos em mim mesmo.
Se acesso
meu Eu, descubro que os bens materiais são energia vital,
potencialidade pura. Igual natureza à minha.
Franz Kafka:
"Você não precisa sair do seu quarto. Fique sentado diante da
mesa e ouça. Não precisa nem ouvir, simplesmente espere. Não
precisa nem esperar, simplesmente fique quieto, silencioso,
solitário. E o mundo se oferecerá espontaneamente a você para ser
descoberto. Ele não tem outra opção senão atirar-se em êxtase
aos seus pés. "
A mente
quieta e serena desperta e convive com a mente criativa e dinâmica.
Equilíbrio
criativo perfeito entre quietude e movimento.
Harmonia dos
opostos, que nos torna imune a tudo – circunstâncias, pessoas.
O mundo da
energia, o caldo quântico, é a substância imaterial do mundo.
O mundo da
energia é fluente, dinâmico, elástico, mutável, eterno movimento.
Ao mesmo tempo, é imutável, quieto, tranquilo, silecioso, eterno
repouso.
A quietude é
o potencial da criatividade. O movimento é criação restrita. A
conjunção deles é criatividade infinita.
[Quando a
minha mente está quieta, o meu agir caminha. Quando a minha mente
caminha por aí, o meu agir não vai a lugar nenhum.]
Aplicação
da Lei da Potencialidade Pura
1 – Entrar
em contato com campo da potencialidade pura, reservando um momento do
dia para estar em silêncio, para apenas ser. Sozinho em meditação
pelo menos duas vezes no dia, 30 min, de manhã e de Noite.
2 –
Momento diário de comunhão com a natureza, observando a
Inteligência infinita em tudo, e sentir a pulsação da
potencialidade pura.
3 –
Praticar o não-julgamento, fazendo o compromisso ao acordar e
buscando o manter.
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