Introdução
O valor da
meditação como experiência cristã
A fome e
sede de silêncio é tão urgente quanto as necessidades materiais
dos países em desenvolvimento.
A saúde
espiritual dos mais prósperos é condição para a compaixão que
engendra o amor pela paz e pela justiça.
A pobreza do
mantra e a simplicidade da fé de sentar-se e meditar é uma
disciplina para a liberdade.
Não
panacéia, mas caminho para viver o mistério da vida, sofrimentos e
alegrias.
Caminho
prático, de fé, que cura e eleva o homem para o amor de Deus e do
próximo.
Caminho novo
e antigo: tradição que vai ao encontro das pessoas.
Simplesmente
ser.
Não seguir
os pensamentos.
Concentrar-se
no Reino antes de qualquer coisa.
Experiência
do silêncio, não como ausência de som, mas como a simples e
despretensiosa natureza de pessoas e coisas como são em si mesmas.
A natureza
não pretende ser outra coisa do que é e nem tenta se comunicar.
As
realidades naturais são intraduzíveis.
Sendo o que
se é, chega-se à comunhão e contemplação reverente da natureza.
Da
contemplação da natureza chegamos à contemplação de Deus e daí
para a harmonia com Deus, a natureza e a humanidade.
Os locais
humanos precisam de silêncio não para escapar da realidade dos
problemas, mas para encontrar a realidade humana comum a todos. E com
ela a comunhão.
Quando a
religião perde o silêncio torna-se propaganda de si e o homem perde
sua principal esperança de paz.
Há uma
última e benevolente verdade habitando em nós e além de nós, e o
amor e a compaixão são seus sinais e o caminho até ela.
O
Cristianismo é mais si mesmo quando busca o último lugar no
banquete entre as religiões.
O reino de
Jesus não é deste mundo. O Centro é Deus e não o homem.
O Cristo é
servo paciente da unidade e faz a si mesmo um com todos.
A meditação
realiza a esperança da unidade através do silêncio e da
transformação da natureza humana.
Mas é o
trabalho Espírito que completa o silêncio e nenhuma técnica pode
divnizar o homem
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