A Luz é a mais alta realidade da existência humana. Plasma todas
as formas, desde o âmbito micro físico até a vastidão sidérea das constelações.
Em todos os domínios do real, do material ao Espiritual, do
inorgânico ao orgânico, existir é emitir luz.
No entanto, a luz, enquanto realidade objetiva, exige, por ocasião
da complementaridade que matiza todas as coisas neste Universo de opostos, uma
equilibração subjetiva. Toda luz é luz para uma consciência.
Talvez, em nível ainda mais elementar, possamos dizer que a luz é
a síntese entre a consciência e a forma, entre o subjetivo e o objetivo. Na luz,
o eu apreende os objetos, se desenvolve e se derrama para o real.
A equiparação que o ocultismo promove entre a Luz e o Saber provém
exatamente desta percepção: iluminar-se é conhecer a si mesmo. E, como o homem
é um microcosmo, o conhecer de si é idêntico ao conhecer do mundo: purificar o
eu é retirar o véu de Maya, e descobrir que toda treva é, em última análise,
ignorância,
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