O presente urgente e o direito efêmero das ditaduras versus a Anistia sem esquecimento da Reconciliação.

Francis Ost observa que não havia relógios de parede em Praga no tempo da vigência do regime socialista. 

A perda do controle do tempo e a perda da liberdade estão intimamente associados. 

O futuro era sempre trocado pelas medidas urgentes, pelo presente em vias de aniquilação, pelo  presente premente. Não havia futuro, portanto.

O direito das medidas urgentes é sempre efêmero.

Donde a a importância articulação entre verdade e reconciliação. Anistia sem amnésia, recordação e perdão, não esquecimento. 

Foi o que aconteceu na África do Sul, ao fim do apartheid. Perdoou-se os autores e feitores do regime anterior, sem deixar de apurar-se-lhe as faltas por meio de Relatórios da Comissão da Verdade


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