Reflexões sobre Spinoza I – O Conhecer a Deus.
Para Espinosa Deus não é provado nem concebido, mas dado. Ele está
aí.
A diferença entre o conhecer finito das coisas do mundo e o dar-se conta de Deus está no fato de que
aquele é ativo e este é passivo, tomados esses termos em acepção vulgar.
O conhecer finito tem começo e fim externos, no espaço e no tempo.
O conhecer a Deus é fim e começo em si mesmo; não parte de lugar
algum e não chega a lugar algum.
Deus não é imanente e transcendente: é presente. Onipresente. Ser, para Spinoza é conatus, é força, é ação.
Deus é o Ser Supremo, a única real substância: no conhece-lo, é ele que age no
homem, ao passo que, no conhecer das coisas do mundo, é o intelecto humano
finito que age sobre o mundo.
O imanente é mediado, o transcendente significado ou simbolizado,
mas o presente é revelado. Deus não é imanente nem Transcendente, mas Presente.
Sobre outra Face ou Aspecto, o imanente é raciocinado, o Presente
é entendido e o transcendente é intuído
Nenhum comentário:
Postar um comentário