O objeto Deus, quando conhecido, comunica suas qualidades à alma.
Isto porque ele não é um autêntico objeto, mas um objeto em sentido negativo.
Ao contrário das coisas do mundo, sobre as quais o entendimento humano age ao conhecer, Deus age no homem quando este adentra o universo do seu conhecimento.
Ser é ação, conatus. Deus é o ser supremo, a única Substância Infinita.
Assim, a transfusão do divino ao humano, vislumbrável a partir de Spinoza, recorda a aspiração à Idéia em Platão, a qual liberta o homem das coisas deste mundo e o aproxima da perfeição celeste.
De igual sorte, faz recordar o tropismo universal de Aristóteles, a tendência de todas as coisas ao Bem e, pois, a Deus, enquanto o Bem supremo.
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