Os períodos da História da Lógica, segundo Tugendhat

Tugendhat aponta três etapas no desenvolvimento da lógica, sendo a primeira capitaneada por Aristóteles, pelos estóicos e finalmente pelos escolásticos medievais. 

Na grande lógica aristotélica, já se encontra todos os elementos hoje admitidos na lógica (conceitos, juízos e inferências), e questões de epistemologia. 

A lógica estóica decorreu de sua ontologia (física) e de sua ética, servindo de organon para um pensamento que as admita. 

O escolaticismo, por fim, consistiu em aperfeiçoamentos formais da lógica aristotélica.

No segundo período, iniciado com os estudiosos de Port-Royal, a lógica passou a incluir certos elementos hoje considerados espúrios, como psicologia e teoria do conhecimento. 

Mas na época já se via a ponderção de um Kant de que há desfiguração, e não acréscimo nas ciências, quando se confunde os seus limites. Voz minoritária, porém, sendo que ele mesmo efetuou alguns acréscimos ontológicos à lógica aristotélica, designando-os como "lógica transcendental".


Por fim, a lógica moderna inicia com Frege e Boole, passando do cálculo de proposições ao de predicados, e evoluindo em sua notação simbólica, desbravando novos conjuntos de problemas e soluções.  

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