Paulo e Estêvão - Cap 4 - Nas estradas de Jope

Em Jerusalém, numa certa manhã, o jovem rabino Sadoc recebe a visita do colega Saulo, de Damasco.

Nota-lhe o carro (biga) romana, o domínio do grego. Mas Saulo adverte ter a Lei e os profetas de Israel no coração, desejando submeter Roma e Atenas a eles.

Sadoc graceja que o carro romano e a fala grega se devem à necessidade de visitar uma jovem em Jope: Abigail. Saulo aquiesce, e conta-lhe como a conheceu, como se enamoraram e os planos para o futuro.

Sadoc indaga, então, sobre seu cargo no Sinédrio. Saulo lhe diz que Gamaliel, rabino do Sinédrio e seu preceptor, prepara a sua transferência para Jerusalém, a fim de substituí-lo, já que pretende se aposentar.

Com o andar da conversa, Sadoc diz que veio a jerusalém certificar-se da cura do tio, atribuída aos homens do Caminho, especialmente a um tal de Estêvão.

Saulo diz ter ouvido falar deles, inclusive que pregam doutrina estranha a Moisés. Indagou Gamaliel que, tolerante, afirma serem homens que muito ajudam o povo necessitado. Zomba da Galiléia provinciana e do carpinteiro obscuro seguido por tais homens. E se estarrece ao saber que doentes são colocados junto a homens sãos, no interior de tais casas.

Sadoc o incentiva a iniciar ampla ação contra tais pretensos mistificadores, a seu ver. E Saulo diz que irá à próxima pregação de Estêvão.

Ao fim da tarde, retorna velozmente em seu carro (biga) de Jerusalém a Jope, em busca de Abigail. Esta ansiava por notícias do irmão. Saulo, encontrando-a, prometeu diligenciar. Trocam juras. Saulo projeta uma visita dela a Jerusalém e sua ida definitiva em seis meses, para se casarem e viverem juntos. Ela hesita, desejando ver o irmão antes. Mas Saulo delibera comunicar aos seus parentes e depois partir pessoalmente em busca de Jeziel.


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