Etica a Nicomaco (resumo) Livro III Parte V - Virtude e voluntariedade

5. Virtude e voluntariedade.
5.1. Virtude se relaciona aos meios que se delibera e escolhe para os fins que se deseja. 

5.2. Ninguém é involutariamente feliz; mas a infelicidade pode ser voluntária. 
5.3. Até mesmo a ignorância é punida como voluntária, quando causada (embriaguez) ou podia ser evitada (inescusável ignorância da lei)
5.4. Vício e vontade

Os homens se tornam responsáveis por se tornarem injustos ou intemperantes, burlando ou desregrando.
Quem age injusto, deseja sê-lo, e se torna voluntariamente. Mas pode não ter escolha após começar a ser, como o doente após provocar a doença.

5.5. Virtude e aparência

Se o bem aparente o é conforme cada disposição, o homem é responsável pela aparência, na medida em que o é por aquela.

Se não, ninguém seria, pois sempre na ignorância dos fins.

5.6. Visão moral e fim

Visar o fim independe de escolha, mas de visão moral inata, que nem se adquire nem se aprende. O temos como nascemos, e é a excelência perfeita quanto aos dotes naturais. 

5.7. Virtude e visão moral

Mesmo se os fins forem impostos pela visão moral natural, a virtude é voluntária, pois diz dos meios.

O homem mau, incluso, pode ter a visão moral e não ser virtuoso

E sempre em função das disposições morais concebe-se o fim assim ou assado.

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