As diversas moradas do Castelo não estão enfileiradas, mas em camadas, como num palmito.
No centro, está o Rei, o Sol, cuja luz se comunica a todas as partes.
A alma em oração nunca deve ficar constrangida a somente uma das salas: deve transitar entre todas, livremente.
A humildade, como a abelha, nunca fica ociosa e sempre parte em demanda suco das flores.
Considerar a grandeza de Deus é sempre o caminho melhor para a humildade e o conhecimento da própria baixeza.
Com isto, evita-se que os animais adentrem a primeira sala, externa, que é a sala do conhecimento de si mesmo.
Praticamos melhor o bem com a virtude de Deus, do que com nosso próprio barro.
É sensato começar pela primeira sala, passo por passo, do que se atrever a voar.
A primeira sala é justamente onde está a humildade. Por isto, se vai dela a pé para as outras: para que ansiar por asas?
Olhando, de lá, a grandeza de Deus, vemos a nossa pequenez.
Vendo a Sua humildade, vemos o quão longe estamos de ser humildes.
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