Um dos maiores impactos na visão clássica do mundo deve-se ao
dinarmaquês Niels Bohr. Depois da elaboração da tabela periódica
dos elementos químicos, por Mendeleiev, cresceu a convicção da
comunidade científica a respeito da existência do átomo, da
unidade indivisível da matéria. Não obstante, a descoberta do
elétron por Thompson abalou esta expectativai.
Os esforços, contudo, renderam resultados. A unidade básica de cada
elemento existia, mas não era um átomo simples e indivisível, e
sim um micro-sistema atômico. Coube a Bohr a proposição de um
núcleo positivo circundado por uma constelação de partículas com
carga negativa.
Entretanto, pouco a pouco, foram sendo encontradas subpartículas
componentes das partículas atômicas, num divisionismo que não
vislumbra termo, ao menos num futuro próximo.
Diante disto, chegou-se a uma concepção nova de sistema, na qual
ele não seria composto por elementos iniciais indivisíveis, mas por
sistemas menores. Trata-se da superação de uma visão analítica,
na qual seria possível destacar os elementos finais dos sistemas,
por uma visão sintética, na qual todo elemento é, em si mesmo,
síntese (não de outros elementos, mas de outras sínteses).
i
Cf. DOSSEY, Larry. Espaço, Tempo e Medicina. Trad. Paulo
César de Oliveira. São Paulo: Cultrix, 2001, p. 268.
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