A Grande Síntese (resumo) CAP. 18 – O ÉTER E A DESAGREGAÇÃO DA MATÉRIA

1.Partindo do Hidro­gênio — forma primitiva da matéria, derivada por condensação, através da forma de transi­ção, o éter — estabelecemos uma escala, em que os elementos quí­micos encontraram, até o U, seu lugar, de acordo com a própria fase de evolução. A repetição periódica das insovalências mostrou-nos que essa evolução — ao mesmo tempo condensação progres­siva e estequiogênese — constitui um ritmo que é também ex­presso pelo progredir constante dos pesos atômicos. 

2. Sabei que os produtos mais densos e radio­ativos do que U vos escapam, porque ainda não “nasceram” em vosso planeta e que os corpos que precederam o H já de­sapareceram, portanto, escapam de vossa observação. Esse aumento radioatividade nos corpos  depois do U, significa uma tendência à desagregação espontânea, ao regresso às formas dinâmi­cas. Esses corpos nascem para morrer logo e  sua vida tem a fun­ção de transformar g em b. 

3. Vosso recanto de universo se dissolverá por explosão atô­mica, verdadeira morte da matéria, quando a matéria tiver esgotado sua função de apoio às formas orgânicas que susten­tam vossa vida, e opera aquela fase de evolução, vossa grande cria­ção, ou seja, a construção, por meio de infinitas experiências, de uma consciência, a, que regressa à  fase de espí­rito. 

4. À outra extremidade da escala, aquém de H, sempre pelo mesmo princípio de analogia, encontrareis corpos de peso atômico menor que H, de -2 e assim por diante, do grupo e valência do Oxigênio. Prosseguindo nessa direção, encontrareis o éter, ele­mento imponderável para vós, de densidade mínima, tanto que escapa, praticamente, às leis da gravitação e não podeis aplicar-lhe con­ceitos de gravitação e de compressi­bilidade, como não podeis fazê-lo à luz e à eletricidade. Ele escapa às vossas leis físi­cas e vos de­sorienta com sua rigidez, tão grande que lhe permite transmitir a luz à velocidade de 300.000 km/s. No entanto, é de tão fraca resis­tência, que nada opõe ao curso dos corpos celestes. O erro consiste em querer considerá-lo com critérios específicos da matéria, enquanto ele é forma de transição, entre ma­téria e energia.


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