5 – A analítica ontológica da presença como liberação do
horizonte para uma interpretação do sentido do ser em geral
1. Proximidade ontica e distancia ontológica.
A presença é o onticamente mais próximo, e o mais distante
ontologicamente mais distante.
2. Compreensão prévia como fio condutor: problema.
Haver uma compreensão prévia não implica afirmá-la como fio
condutor adequado. Pode ser que a compreensão prévia seja o que mais atrapalhe a compreensão elaborada e autêntica do ser.
2.1. Compreensão prévia como repercusão da c do mundo.
Esta compreensão do ser não nasce de uma reflexão ontológica, mas
da repercussão de sua compreensão do ente chamado mundo.
3. Ciências: interpretações existenciarias da presença.
As interpretações existenciárias da presença, nas várias
disciplinas, não implicam a existencial originária, embora ambas
não se excluam.
4. Análise da pre-sença: cotidiano.
A análise da presença a deve mostrar na cotidianidade imediata,
como ela é antes de tudo e na maioria das vezes.
5. Análise provisória: repetição mais elevada.
Esta análise é provisória. Liberando o horizonte da interpretação
originária do ser, deve ser repetida em bases ontológicas mais
elevadas.
6. Temporalidade como ser da pre-sença.
7. Tempo como critério ôntico: temporal (nat e hist) e intemporal
(número e figura).
7.1. O sentido atemporal da sentença e o curso de sua articulação
e expressão: ambos se fundam, ontologicamente, no tempo.
7.2. Temporal e eterno: igualmente.
8. O não temporal, o atemporal e o supra-temporal
São temporais, em seu ser, num sentido não só negativo, de
privação do tempo, mas positivo, a esclarecer.
9. Temporariedade: determinação originária do sentido do ser e
seus modos e caracteres.
10. A resposta antiga, ainda que de agora, compreende as
possibilidades proporcionadas pelos antigos.
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