1.
Desenvolvimento da civilização. Teoria do caráter não moral.
2.
Para dizer se a civilização é moral, seria preciso medir a
moralidade média e acompanhar a sua variação no progresso da
civilização.
2.1.
Há indícios de que a repercussão do útil sobre o moral é fraca
(crime, suicídio).
2.2.
Artesão e manufator cumprem igualmente o seu dever.
3.
Arte: supérfluo, esfera da liberdade, da não-necessidade. Não
moral, por não coercitiva.
4.
Moral: não luxo, mas pão cotidiano, mínimo necessário à
sociedade. Necessidade obrigatória, em oposição à necessidade
livre da arte.
4.1.
Quiçá, índice de progresso estético seja sintoma moral grave.
5.
Ciência: único dado civilizatório, que ad hoc, tem caráter moral.
5.1.
Dever de saber o necessário.
5.2.
Motivo: a ciência é a consciência elevada ao seu maior grau de
clareza.
5.21.
A consciência obscura é refratária à mudança; a esclarecida
percebe a necessidade e se adapta a ela, neste mundo complexo e
móvel.
5.3.
Mas a ciência profunda não é obrigatória.
6.
Se a divisão do trabalho não tivesse outra função que a
civilizatória, existiria apenas para compensar a si mesma, pois as
necessidades da civilização dela provém. Mas ela possui outras
funções, a serem estudadas ao longo da obra.
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