1. Condições Econômicas.
A principal característica da
civilização grega nascente, que contribui decisivamente para a sua ascensão
cultural é a evolução do comércio nas colônias mediterrâneas.
Com ele, vem o conseqüente
contato com culturas diferentes, induzindo os gregos a valorizar o comum a
todos os povos, e, por conseqüência, o universal, a razão e intelecto.
Além
disso, novas classes sociais artesãs e comerciantes surgem, e aos poucos,
elaboram uma nova cultura, em bases diferentes da anterior sociedade agrária.
Isto estimulará a busca de formas políticas opostas
a um rei tirano ou carismático, e mais pautadas na proximidade, na vida
comunitária que era comum para tais classes.
2. Condições geopolíticas
A filosofia nasce em três
lugares, ao longo do mediterrâneo e na Ásia Menor. Mas só a Grécia está perto
do mar e não possui funcionários e sacerdotes.
Com os Jônios, em Mileto, começa
a explicação do mundo a partir de um crescimento a partir do simples.
Xenófanes
mostra o relativismo religioso.
Separam physis e nomos.
Para o historiador Gorri,
em vez da antinomia mítico versus racional, a verdadeira diferença que marca
esta transição para o período filosófico é: pré-politico versus político.
“Polis”
implica liberdade e confronto de idéias. Há um direito que se publica; é o
lugar da diferença, da discussão, da individualidade de pensamento e de ação.
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