A lógica em geral trata da forma pura do pensar. Logo, não
possui conhecimentos empíricos em seu interior, e nada pode dizer dos objetos. Porém,
para haver enunciados sintéticos a priori,
é preciso que se possa efetuar raciocínios cujas conclusões se refiram
universalmente à experiência. Para tanto, é preciso que o pensamento,
aprioristicamente, consiga antecipar características universais do objeto.
Assim, ao contrário da Lógica Formal, a Lógica Transcendental
será uma espécie de Lógica ‘material’, pois ela determina de antemão os objetos
válidos de juízos sintéticos a priori,
e o fará pela conversão da tábua dos juízos em tábua de conceitos puros ou
categorias.
A Lógica Geral é dividida, ao tempo de Kant, em Analítica e
Dialética. A primeira cuida dos raciocínios corretos, e a segunda dos prováveis
e falsos. Aquela é uma lógica da verdade; esta, uma lógica da aparência (e da
verossimilhança).
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