1 – o homem maravilhado
Perguntar pela origem da filosofia é mal
entendido. A origem da filosofia é o homem, é a sua capacidade de pensar. Mas o que tornava um homem pensador (isto, sim, se deve indagar) era a maravilha ante a
natureza.
2.
Sófocles, Antígona: o homem é o que há de mais terrível. Sua
capacidade para o mal e a injustiça.
3. Homem
moderno: maravilha ante a obra técnica, não mais ante a natureza. Não do que está feito, mas do que
faz.
3.1.
Distanciamento do mundo: perda da prática de transformação
material do real.
6.
Natureza: destino da vida humana. Mudança na natureza: a dada e a
criada ou transformada pelo homem.
6.2.
Homem urbano: espanto ante a falta de energia elétrica, que é mero retorno ao
normal do homem antigo.
6.3. A
proibição da pausa no ritmo do desenvolvimento. Crença moderna no progresso ilimitado. Negação do
repouso, do retorno.
7.21. A ida à lua não mais
interessa a ninguém.
8.
Espanto diante da ordem, característica da sociedade primitiva: pouco conhecimento da natureza e pouco
desenvolvimento dos meios de produção.
8.1. O
irregular, a alteração: destino, fatum.
9.
Espanto diante do fazer em geral: característica de sociedades modernizadas, muito conhecimento e
desenvolvimento.
9.1.
Usurpação do papel criador da natureza.
10.
Ciência: produção de conceitos e utensílios. Fins: conciliar homem e
natureza, desenvolver homem em sociedade.
10.1. Para solucionar a contradição
original do homem com a natureza e
10.2. Desenvolver socialmente a
essência humana.
11.
Atitude ingênua em face da técnica: tornar absoluto o vigente, o modo atual. Valorizar
o presente.
11.4 O
maravilhar, seja em face da técnica, seja em face da natureza: não só é histórico, como ainda se funda na estrutura da sociedade,
em seu estar cindida.
12.2. Desvio de atenção quanto a
mudanças políticas e sociais inevitáveis
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