Na floresta do sonho e da ilusão,
Tudo era encantado, alegre e lindo:
Aves sempre a cantar, flores se abrindo,
Doce infância, manhã, fascinação
Tudo ali era jogo e diversão:
As crianças brincando, os pais sorrindo...
Mas a tarde se foi. E o sol, partindo,
Levou, consigo, toda esta efusão.
Veio a noite. E com ela, na surdina,
Vermes, feras e aves de rapina
Ânsia. Medo. Terror. Gritos e apelos.
É que a bela ilusão, quando insistida,
Faz-se sonho perdido, e faz da vida
Noite eterna de horror e pesadelo.
Thiago El-Chami
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