Queres colher os frutos do sucesso?
Não esperes que o sol te traga o dia
Ara o teu campo, horta ou cercania
E trabalha sem ócio e sem recesso
Planta logo as sementes do progresso
Dá-lhes luz plena, ar fresco e água fria
Ceifa o joio, poda o galho, ata a sangria
Faz o enxerto, abre a gema, drena o abcesso
Mas se queres do Pai a glória eterna
Renuncia às sombras da caverna
Renuncia aos frutos da estação
Renuncia até à vida, em sacrifício
Que esta safra, obra, empreita, é breve início
Da seara imortal da Evolução
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