Dá-me Tua água, ó Pai, mas também dá-me
o poder sempre dá-la a quem tem sede.
Como quem cola o ouvido na parede
para ouvir se alguém chega, alguém que ame,
eu também ponho a alma junto à rede
infinita de estrelas, pra que clame
nela, outra vez, Tua voz, e então derrame
a Tua chuva de Amor, e a torne a Sede
de uma pequena fonte, a qual forneça
água a todo viajor que então se achegue
para acalmar a língua ou a cabeça
das securas do Mundo, e que então regue
novas formas de Ser, das quais floresça
um Mundo inundo em Ti, que a Ti não negue.
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