Banha-me, pois, de Ti, para que a folha
seca, que ainda sou, possa crescer
novamente pra Ti. Vem, pois, e molha
meu corpo, alma e espírito! A ferver,
todo o meu ser, imunda e imensa bolha
prestes a estourar, impõe-me a escolha:
refrescar-me em Tua chuva, em Teu querer,
O tornando uno ao meu, ou esgotar-me
na fervura sem fim da carne ardente?
Estará, em minhas mãos, o destinar-me
a qualquer destes fins? Mesmo que esteja,
não espera por mim, Pai: simplesmente,
molha-me, por piedade! Que assim seja.
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