"Acorda, amor, e toca para mim.
Toca o banjo, o alaúde, toca a flauta
Tange as cordas do Tempo, que se exalta
a inverter sim em não, e não em sim.
Sopra os ventos do Ser, que o Argonauta
que navega o alto Cosmo rumo ao Fim
que é o Espírito, faz do bandolim
nave entre um mar de sons, faz do que é Falta
Presença, e do silêncio faz o canto,
para o ofertar ao deus, com seu fervor."
"Que tem a ver o Argonauta com o acalanto
que tu pedes pra mim?" "Tem, sim, senhor:
o Ser, o Tempo, o Som, o Nauta e o Santo
ondas são da Hipercorda: a corda Amor!"
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