Compreendas o irmão que errante anda
Pois por ínvios caminhos tu já andaste
E uma vez lá perdido, só escapaste
Porque alguém te estendeu mãos venerandas
Não escarneças da nau sem velas pandas
Pois sem velas a içar já navegaste
E em meio ao furacão só não tombaste
Porque alguém te envolveu em brisas brandas
Sê tu agora o arrimo na tormenta
Sê o amparo de quem não se sustenta
Faz pelo outro o que alguém por ti já fez
E um dia, a força infinita que há no Bem
Te erguerá, neste eterno vai e vem
Quando tu fraquejares outra vez
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