1.Partindo do Hidrogênio — forma primitiva da matéria,
derivada por condensação, através da forma de transição, o éter —
estabelecemos uma escala, em que os elementos químicos encontraram, até o U,
seu lugar, de acordo com a própria fase de evolução. A repetição periódica das
insovalências mostrou-nos que essa evolução — ao mesmo tempo condensação
progressiva e estequiogênese — constitui um ritmo que é também expresso pelo
progredir constante dos pesos atômicos.
2. Sabei que os produtos mais densos e
radioativos do que U vos escapam, porque ainda não “nasceram” em vosso planeta
e que os corpos que precederam o H já desapareceram, portanto, escapam de
vossa observação. Esse aumento radioatividade nos corpos depois do U, significa uma tendência à desagregação espontânea, ao regresso às
formas dinâmicas. Esses corpos nascem para morrer logo e sua vida tem a função de transformar g em b.
3. Vosso recanto de universo se dissolverá por explosão
atômica, verdadeira morte da matéria, quando a matéria tiver esgotado sua
função de apoio às formas orgânicas que sustentam vossa vida, e opera aquela
fase de evolução, vossa grande criação, ou seja, a construção, por meio de
infinitas experiências, de uma consciência, a, que regressa à
fase de espírito.
4. À outra
extremidade da escala, aquém de H, sempre pelo mesmo princípio de analogia,
encontrareis corpos de peso atômico menor que H, de -2 e assim por diante, do
grupo e valência do Oxigênio. Prosseguindo nessa direção, encontrareis o éter,
elemento imponderável para vós, de densidade mínima, tanto que escapa,
praticamente, às leis da gravitação e não podeis aplicar-lhe conceitos de
gravitação e de compressibilidade, como não podeis fazê-lo à luz e à
eletricidade. Ele escapa às vossas leis físicas e vos desorienta com sua
rigidez, tão grande que lhe permite transmitir a luz à velocidade de 300.000
km/s. No entanto, é de tão fraca resistência, que nada opõe ao curso dos
corpos celestes. O erro consiste em querer considerá-lo com critérios
específicos da matéria, enquanto ele é forma de transição, entre matéria e
energia.
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