1.
Sentimento é pensamento não-pensado, pensamento inconsciente.
2. Eu
inferior: composto não só pelos defeitos ostensivos, mas pela
ignorância e pela indolência.
2.1. Dupla
recusa: recusa da mudança, recusa do autodomínio.
2.2. Vontade
de obter sem querer merecer ou pagar o preço pela coisa pretendida.
2.3.
Orgulho, egoísmo, vaidade.
3. A Máscara
3.1. Causa:
conflito patente e patológico entre o Eu inferior e o ambiente
externo.
3.2 Recusa
do pensar profundo. Opção pela rápida reação emocional, que se
cristaliza.
3.3.
Revestimento irreal e racionalizado do Eu inferior em forma
socialmente aceitável.
4. Caminho
para transcendê-la
4.1. Não
ceder ao Eu inferior, sempre que possível. E aumentar o campo da
possibilidade.
4.2.
Perceber a diferença entre os sentimentos secretos e as ações
exteriormente manifestadas.
4.3 Não
combater primeiro (nem apenas) os efeitos: por exemplo, a doença que
somatiza o processo.
4.3.1.
Aceitar os efeitos, com humildade, para começar a atuar nas causas.
4.4.
Eliminar justificativas racionalizantes. Aceitar os erros cometidos,
as falhas de observação e julgamento, e mesmo a incapacidade atual
de acertar.
4.4.1
Transmudar, aos poucos, as justificativas por princípios.
4.5 Agir por
amor ao Bem em si, não para evitar males ou ganhar vantagens,
4.6. A
honestidade para consigo [assumir erros e fraquezas] como início do
fortalecimento espiritual.
4.7.
Purificação dos motivos de agir. Restauração gradativa da
conduta.
4.7.1.
Coragem, humildade, otimismo e espírito de descoberta [tanto dos
defeitos inapercebidos quanto das novas e positivas formas de agir
que se pode incorporar].
4.7.2.
Desaparecimento mediato ou gradativo dos sintomas, com a consolidação
da mudança nas causas.
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