1. Muitas
nebulosas que vedes aparecer nos espaços sem um precedente visível, nascem por
condensação de energia, a qual, após a imensa dispersão e difusão devida à
contínua irradiação de seus centros, concentra-se, seguindo correntes, que
guiam sua eterna circulação, em determinados pontos do universo.
2. Aí, pela grande lei do
equilíbrio, acumula-se, e se dobra sobre si mesma, compensando e equilibrando
o ciclo inverso, já esgotado, da difusão que a guiara de uma coisa à outra,
para animar e mover tudo no universo.
3. De todas as partes
deste, as correntes trazem sempre nova energia, o movimento torna-se cada vez
mais intenso, o vórtice fecha-se em si mesmo, o turbilhão transforma-se em um
verdadeiro núcleo de atração dinâmica. Quando ele não pode suportar mais em seu âmbito
todo o ímpeto da energia acumulada, chega a um
momento de máxima saturação dinâmica, em que a velocidade torna-se massa, nos
infinitos sistemas planetários íntimos, do qual nascerá o núcleo, depois o
átomo, a molécula, o cristal, o mineral, os amontoados solares, planetários,
siderais.
4. Nenhuma fase existe isolada. A energia na fase de ida ou de retorno, é sempre o traço-de-união entre a e g; reveste todas as formas,
tanto que em vosso baixo mundo, o pensamento só sabe existir com o apoio da
energia.
5. O éter é a transição entre matéria e energia. Comporta todas as
formas dinâmicas puras: calor, som, eletricidade. É o pai do hidrogênio, de
onde partem as nebulosas e aonde volta a energia libertada do radioativo rumo à
beta.
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