3. O Tao, ao mesmo tempo caminho e
fala, não é prescrição, mas espontaneidade.
3.1. O Tao difere do deus
ocidental, pois não gerou o mundo pela criação, mas pela não
criação-, wu-wei, ou seja, crescimento, divisão de dentro para
fora.
3.2. O tao não sabe como criar um universo, não tem plano, o que
não implica desinteligência.
4. Lao-Tse
Manda descartar todos os talentos, confiar no espontâneo.
4.1. A
supressão da perícia beneficia o povo;
a da justiça, reconduz á humanidade; a da utilidade faz acabarem os
bandidos.
4.1.1. Não se trata de abolir a civilização, e sim confiar no
homem natural.
5. Lieh-tzu defende o wu-shin, não-mente, que não é
inconsciência, mas supressão da autoconsciência.
5.1. Este é um estado
de mente total, como a visão periférica que nada seleciona, higiene
mental.
5.2. A mente bem funciona quando parece estar ausente, como os
olhos que não se vêem.
6. O homem comum aprendeu a mover seus membros; o taoísta deixa
que eles sigam sós. Ouvir, inalar, sem forçar.
7.. A Virtude
Taoísta (Te), não é moral, mas funcional, eficaz[não é arete,
mas hibris].
7.1. Diz Lao: Te superior é não-ativa(wu-wei) e sem
propósito, e a inferior ativa e propositada.
7.2. Diz Chuang-Tzu Como não
sentimos os pés dentro de sapatos confortáveis, o coração inconsciente do positivo e do negativo também está livre até da tranqüilidade
de estar tranqüilo.
8. Não deve haver regras nem mesmo para as artes:
faze provisão para o estômago, mas não para os olhos. Cinco cores
te cegarão, cinco sons te ensurdecerão. A casa te tornará
selvagem. (Lao-tzu).
8.1. As regras é que são a distração
da policromia real.
9. A linguagem, convencionl, é pois,
insuficiente: O Tao não pode ser explicado com palavras nem com
silêncio(Chuang-Tzu).
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