Crítica da Razão Indolente - Aspectos do conhecimento emancipador

- o sujeito e o objeto: todo conhecimento é autoconhecimento

1. De nobis sibi silemus.
2. Sujeito e objeto: condição do conhecimento e objeto do conhecimento.
2.1. Objeto: condições não selecionadas.
3. Modificações na distância sujeito-objeto
3.1. Antropologia; da distância civilizada à observação participante
3.2. Sociologia: da proximidade concidadã à distância quantitativa.
4. Regresso do sujeito
4.1. Ciência natural: relatividade e quantismo.
4.2. Consumismo: objetos prenhes de subjetividade. Personificação e clientelização dos objetos. Falsa subjetivação: aumento da competência do objeto.
5. Conhecimento emancipatório como autonhecimento
6. Conhecimento emancipatório como criação.
7. A explicação científica dos fenômenos como auto-justificação da ciência como fenômeno.

- natureza e cultura: toda natureza é cultura

1. Cultura: de artefado intrometido na natureza à expressão da conversão da natureza em artefato total.

- uma ciência ocidental capitalista

1. Seleção natural. História natural do capitalismo ou história do capitalismo natural.
2. Circularidade natureza cultura: ideologia liberal na formação do darwinismo, e uso do darwinismo para justificação da seleção natural.
3. Primatologia como painel de modos culturais diversos de intelecção da subjetividade humana.

I - uma crítica à ciência sexista

1. Androcentrismo: "se não há competição, há fuga à competição na natureza. Não há cooperação.".

II - todas as ciências são ciências sociais

1. Não há natureza humana. Toda natureza é humana. A natureza é a segunda natureza da sociedade.
2. Xeque: orgânico e inorgânico, vida e matéria inerte, humano e inumano, subjetivo e objetivo, observador e observado, natural e artificial, espírito e matéria, natureza e cultura, pessoa e animal.
2.1. Auto-organização, metabolismo e auto-reprodução em sistemas pré-celulares de moléculas.
3. Além da mecânica quântica: consciência não só no ato de conhecimento, mas no objeto.
3.1. Consciência ampla, de bateson. Retorno ao panpsiquismo de Leibniz.
4. Haken, Prigogine: comportamento social das partículas – dominação, revolução social, violência, escravatura, democracia nuclear.
5. Biologia: telemorfismo, autopoiese, auto-organização, potencialidade organizada, originalidade, individualidade, historicidade.
5.1. Hipótese Gaia, Lovelock: corpo como cooperativas de células.
5.2. Inversão de Durkheim: não fatos sociais como coisas, mas fenômenos naturais como fenômenos sociais.
6. Aproximação das ciências naturais às sociais, e aproximação destas às humanidades.
7. Dupla invasão nas humanidades
7.1. Preocupações mistificadoras: esoterismo nefelibata e erudição balofa.
7.2. Esvazimento cientista: história quantitativa, teoria pura do direito, estruturalismo

8. Ciência analógica: analogia textual, lúdica, dramática e biográfica. 

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