Crítica da Razão Indolente - Parte I - O paradigma emergente e o conhecimento emancipador


O paradigma emergente

- As representações inacabadas da modernidade

1. Princípio da comunidade e racionalidade estético-expressiva.
2. Comunidade
2.1. Participação: cidadania e democracia participativa. Exclusivamente política. Ausência de especializações em outras esferas.
2.2. Solidariedade: estado-providência
a) sociedade providencia: solidariedade não especializada
3. Racionalidade estético-expressiva.
3.1. Prazer: industrialização do lazer, industria cultural e consumismo.
3.2. Autoria: iniciativa, autonomia, criatividade, autoridade, autenticidade e originalidade.
a) sujeito individual. Fim da antiga autoridade. Mas autonomia como desempenho de ações reguladas e repetíveis.
b) autor: evasão do quotidiano, criação de mundos.
3.21. Precariedade das duas autonomias:
a) sujeito: risco de indistinguir das condições de possibilidade (alienação)
b) autor: risco de se tornar irrelevante separado das condições (marginalização).
3.22. Morte do autor. Desconstrucionismo: filósofo ou crítico literário como novo autor.
3.3. Artefactualidade discursiva. Obra. Cânone, prêmio. Qualidade e não verdade.
4. Inacabamento como potencialidade.  

- do conhecimento-regulação ao conhecimento-emancipação

1. Prudência: suspeita da capacidade de ação e de previsão.
2. Não visão negativa, mas peso maior ao conhecimento do negativo.
3. Da coragem do risco à coragem de ter medo: a ousadia tecnológica como conservadorismo.
4. Solidariedade como conquista sobre o colonialismo. Conhecimento do outro como sujeito.
5. Comunidade como campo privilegiado para o conhecimento emancipatório.
5.1. Comunidade desterritorializada: não mais local e imediato; Hic et nunc global e talvez futuro.
A. Talvez seja este o sentido das utopias. O hic et nunc que cria o futuro, que o traz para o agora, que dialta o momento histórico, que habita a eternidade do princípio. e talvez por isso toda verdadeira utopia é solidarista, ao passo que toda ideologia é egocêntrica.

6. Nova subjetividade: menos identidade que reciprocidade. 

Nenhum comentário: