Diferença e Repetição - Repetição e Generalidade do ponto de vista do Conceito


Compreensão infinita, extensão igual a 1.

ela possibilita recognição e rememoração, consciência de si e memória.

Pelo p. da diferença, toda determinação é conceitual ou integra a compreensão desse conceito. P de razão suficiente, há um conceito para cada coisa. Em recíproca, pelo p dos indiscerníveis, há uma coisa por conceito. Diferença é diferença conceitual, e representação é mediação.

8. A COMPREENSÃO DO CONCEITO E O FENOMENO DO BLOQUEIO.

O conceito pode ser bloqueado em cada predicado. E estes, como determinações, são fixos no conceito, mas outros na coisa. Por isso a compreensão é infinita: o predicado fixo é objeto de outro predicado no conceito. Todo bloqueio amplia a extensão, e dota-o de generalidade. Mas a semelhança dos exemplares não é identidade parcial.


Mas há o bloqueio natural; lá, simples lógica; cá, lógica transcendental ou dialética da existência. Um conceito de compreensão finita passa a existência, há extensão discreta, como no paradoxo dos gêmeos. Bloqueio natural forma repetição na existência, e não semelhança no pensamento.

Generalidade é potencia lógica do conceito, repetição é impotência: átomo epicurista, palavra Esta, pela compreensão finita de sua definição nominal se dar por outras e poucas palavras, a faz gênero que se encarna na fala e na escrita.

Além da extensão discreta e da compreensão finita, há bloqueio na compreensão indefinida, infinito virtual. Extensão indefinida também.

Logo, há diferentes objetos no conceito, e pois, diferenças não conceituais entre eles, como viu kant ao distinguir conceitos e determinações não conceituais, puramente e-t ou oposicionais (paradoxo dos simétricos).

Tais determinações, porém, são figuras de repetição: e-t são meios repetivos, e a oposição não é o máximo de diferença, mas o mínimo de repetição, reduzida a dois, retornando a si, se definindo.

A repetição aparece, pois, como diferença sem conceito, potência do existente, obstinação deste na intuição.

Por isso, os conceitos da natureza são indefinidos. Estão sempre em outra coisa, no espírito, que os observa e os representa em si próprio. Por isto, ela é espírito alienado, oposto a si mesmo. A tais conceitos, objetos desprovidos de memória, que não recolhem em si seus próprios momentos.

A nat se repete; só o espírito, que tem memória, extrai o geral e cria o novo.

10. A REPETIÇÃO NÃO SE EXPLICA PELA IDENTIDADE DO CONCEITO

Nem por condição apenas negativa.


Mas os explica como diferença indiferente, sem conceito. Repetição como mera não-compreensão, caráter negativo.





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