Diferença e Repetição - Introdução - A Repetição em Kiekergaard e Nietzsche. O Teatro e a representação.

Fazer dela algo novo; objeto supremo da vontade. Liga-la a uma seleção. Libertar a vontade do que a aprisiona; a repetição também a prende, mas redime do passado.
O eterno retorno não é o ciclo da mudança natural: é ser. Nem semelhante, nem igual.
Opô-la como logos do pensador privado. Repetição contra mediação
Ao mesmo tempo, agressão e consentimento. Repetição bruta na forma do imediato. Ironia e humor negro.
Oposta não só às generalidades do hábito quanto às particularidades da memória. Oposta à reminiscência antiga e ao habitus moderno.
O esquecimento se torna uma potência positiva. Vontade de potencia é elevar a vontade À enésima.

Tanto o Dionísio de NIetzsche quanto o Deus de Kiekergaard rompem a dialética de Hegel. Querem a metafísica em movimento, do passar ao ato. Não serve para eles uma nova representação do movimento, que já seria mediação, mas fazer do próprio movimento obra. Mudar representações mediatas por signos diretos. Inventar vibrações, rotações, gravitações, danças, saltos. Não refletem como Hegel sobre o teatro, nem fazer teatro filosófico, mas inventam na filosofia um equivalente dele. O movimento real é representado, não a oposição, não a mediação. Hegel põe o movimento do conceito abstrato, em vez da physis e da psiche. Substitui a verdadeira relação do sin e do uni na Idéia pela relação abstrata do part. com o conc. em geral. representa conceitos em vez de dramatizar idéias. Desnatura o imediato e funda a dialética sua nesta incompreensão. As sucessões especulativas substituem as coexistências, as oposições recobrem e ocultam as repetições.  

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