Crítica da Razão Indolente - Parte I - O Paradigma dominante e sua crise

O paradigma dominante

1. Confiança epistemológica.
2. recusa do dogma e da autoridade.
3. Dominação da natureza
4. Idéias claras e distintas, idéias matemáticas.
5. Experiência ativa e não contemplação.
6. Divisão de condições iniciais relevantes e leis da natureza – Descartes.
6.1. Posição e tempo absolutos não são condições iniciais relevantes.
7. Império da causa formal: ordem, mundo máquina, futuro repetido.
7.1. Paradoxo: idéia de progresso.
8. Ciência social mecanicista versus sociologia antipositivista.
8.1. Precursores: Bacon, Vico, Montesquieu
8.2. Nagel: problemas da redução do social ao natural
a) as cs não possuem teorias explicativas para abstrair do real e depois buscar nele a prova adequada
b) não podem dar leis universais, pois o social e historicamente e culturalmente detrminado
c) não podem prever, pois o homem modifica seu comportamento com o conhecimento que adquire sobre ele
d) os fenômenos sociais são subjetivos, irredutíveis ao comportamento objetivo
e) o cientista não se liberta dos valores em sua observação

A crise epistemológica do paradigma dominante

1. Einstein: quebra da simultaneidade universal.
2. Heisenberg.
2.1. Indeterminação: diminuição do erro na velocidade aumenta o da posição.
2.2. Sujeito e objeto: de distinção a continuum.
3. Godel: impossibilidade de, ad hoc, encontrar num sistema formal a prova de sua consistência.
4. Prigogine: estruturas dissipativas, ordem pela flutuação. Lógica de auto-organização em situações de não equilíbrio.
5. Saldo:
a) de eternidade a história
b) de determinismo a imprevisibilidade
c) de mecanicismo a interpenetração, espontaneidade e auto-organização
d) de reversibilidade a irreversibilidade e a evolução
e) da ordem a desordem
f) da necessidade à criatividade e ao acidente.




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