Crítica da Razão Indolente - Para uma teoria crítica pós-moderna

Para uma teoria crítica pós-moderna

1. Inexistência de conhecimento e ignorância em geral: ignorância é sempre ignorância de....
1.1. A razão que pensa e legitima não é a que critica.
1.2. Conhecimento como trajetória.
1.21. Conhecimento regulação: do caos à ordem.
1.22. Idem emancipação: do colonialismo à solidariedade.
a) colonialismo: ignorância, concepção do outro como objeto  
2. Crítica do conhecimento: partida da teoria crítica.
3. Formas do conhecimento-emancipação.
3.1. Do mono para o multiculturalismo. Conhecimento pelo reconhecimento do outro como produtor de conhecimento. Dificuldades: silêncio e diferença.
3.11. Conhecimento regulação e destruição de saberes alternativos e coloniais. Necessidade de uma sociologia das ausências. Silêncio como bloqueio de uma potencialidade.
3.12.  Diferença ininteligível como indiferença. Teoria da tradução, hermenêutica diatópica. Não grande teoria, mas integração em rede.
3.2. Da peritagem heróica ao conhecimento edificante.
3.21. Pressuposto da validez objetiva e incondicional do conhecimento.
3.211. Falsa equivalência de escalas. Grandes ações com pequenas conseqüências? Capacidade de agir, incapacidade de prever.
3.22. Necessidade de distinção precisa entre objetividade e neutralidade
a) Vício de não argumentar pró ou contra
b) vício de não argumentar, supondo evidente a posição adotada
3.23. ideal do Cientista social: maximizar a objetividade e minimizar a neutralidade.
3.3. Da ação conformista à rebelde.
3.31. As estruturas são tão dinâmicas quanto as ações. Criam horizontes: excluem e potenciam.
3.32. Aceleração do tempo histórico, crise do tempo linear, teorias da catástrofe e da complexidade.
3.33. Determinação e indeterminação se tornaram variáveis empíricas.
3.34. Substituição relativa das provisões de bens e serviços pelo mercado de bens e serviços: campos de escolha, não exercícios de autonomia ou libertação dos desejos.
3.35. Pseudo-oportunidades: fidelização às escolhas e consumo a crédito.
3.4. Dificuldade de formação de subjetividades rebeldes.
3.41. Discrepância entre experiências e expectativas. Progresso: excesso destas face àquelas. Experiências medíocres e expectativas exaltantes.
3.411. Inversão: experiências negativas, expectativas ainda piores. Risco para a crítica: defender a experiência presente, e por tabela, o status quo 
3.42. Dicotomia consenso-resignação
3.421. Classes dominantes: desinteressadas no consenso. Dominados: resignação com o não-consenso.
3.422. Teoria crítica: luta contra o consenso.
3.423. Desistência da resignação: rupturas, movimentos religiosos, apocalípticos e milenaristas, fundamentalismo ecológico, feminismo extremado.
a) excesso de presente em relação ao passado, indiferença ao futuro, efemerismo.
b) resignção e ruptura exacerbadas como questionamento do princípio de determinação que funda a teoria crítica.
3.43. Dicotomia espera x esperança
3.431. contexto atual: Maximização e máxima indeterminação do risco individual e coletivo.
a) retorno da idéia de tempo cíclico, milenarismo, decadência.
b) teoria crítica: secularização fiel da esperança religiosa
c) utopia: realismo desesperado de uma espera que se permite lutar pelo conteúdo da espera. Realismo utópico.
d) globalização contra hegemônica: criação de redes translocais entre alternativas locais, novo cosmopolitismo.
e) utopia: não soluções desproporcionadas, mas problemas novos




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