O Processo da Intuição (síntese) - Capítulo 2: Os primeiros rebentos

1. Descrever a Intuição redunda sempre em fracasso. Há que se compreendê-la por ela mesma.

2. Para o intuitivo, o Intelecto está para a Intuição como as mãos para o cérebro.

3. A Intuição pode ver, de relance, o que um Intelecto levaria uma vida para descobrir.

4. Há que calar a experiência e o treino ou técnica, para que ela fale.

5. Haverá sede no percurso, mas a Natureza provê a Fonte com recursos inefáveis.

6. Para vislumbrá-la, necessita-se da renúncia a todo ganho pessoal, influência, primazia ou mérito.

7. Estudar casos é inútil: o intelecto jamais perceberá, neles, os verdadeiros frutos do intuitivo. Verá desordem, mas confundirá como destruição a desordem da construção.

8. Se, impelido pelo sentido de conveniência (de obter só o que nos convém), e pelo desejo não emocional de fazer o melhor possível no interesse do progresso, o homem sempre descobrirá o que quer. Até a curiosidade atrapalha, pois ela não se atém a querer saber só o que convém. 


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