A radiestesia, o inconsciente e a sincronicidade

A radiestesia e o inconsciente

Se a radiestesia pode ser exercida inconscientemente por animais, que não possuem estrutura psíquica ativa como a nossa, isto sugere que possamos atuar sobre nossa mente inconsciente, ou melhor, comunicarmo-nos com ela através da radiestesia. 

E isto em verdade se explica pelo fato de que a radiestesia repousa justamente nestes corpos energéticos, que ainda estão dormentes na maioria dos homens. 

Ora, se fôssemos conscientes em tais níveis energéticos, não precisaríamos da radiestesia: usaríamos a própria clarividência.


       
O grande psicólogo Carl Gustav Jung propôs uma explicação para certos acontecimentos incomuns que ocorrem a todos nós: de repente, pensamos numa pessoa, e a encontramos causalmente no mesmo dia. Compramos um livro que nos lembra outra pessoa, e eis que esta pessoa cai doente ou mesmo falece. E assim por diante.
            
Para Jung, tais eventos denotam casos do que ele chama de sincronidade. Uma coisa é nós sincronizarmos conscientemente dois eventos diferentes, como duas amigas que buscam filhos ao fim das aulas no mesmo colégio: elas têm grande chance de se encontrar. Mas quando as coincidências violam as leis da probabilidade, elas se mostram como o são: co-incidências, convergências que denotam processos ocultos ao nosso entendimento.
            
A radiestesia tem grande relação com a sincronicidade. O oscilar de um pêndulo e o faro de um cão respondem simultaneamente a um evento que ocorre ou distante do local ou fora da faixa de consciência da pessoa. Por isto, quanto mais específica a indicação radiestésica, maior o grau de sincronicidade atuante.


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