Donald Spoto - Em Silêncio - Introdução (resumo)

Introdução

1. Fé é imagem e pergunta, mais do que crença.

2. Ocultamento e silêncio de Deus: nem inexistência, nem ausência, nem distanciamento: condição de encontro com Ele no Caos.

3. Comunicação com Deus: não só possível, mas necessária.

3.1. Ocorrível, em regra, antes que se perceba.

4. Oração: diálogo e expressão da vida interior.

4.1. Pedido, necessidade, desejo, grito, amor, reflexão.

5. Somos da forma pela qual rezamos.

6. Prece no século XXI: para o mundo, ora é futilidade na era tecnológica, ora é solipsismo arcaico.

7. Prece pela chuva não altera meteorologia? Ainda que absolutamente fosse assim, a vontade interfere na natureza pelo conhecimento.

8. Oração é escapismo? Não, se houver equilíbrio entre genuflexão e ação

9. A Oração não rejeita a ação no mundo: pontua o que resta a fazer. Humildade e percepção.

10. Unamuno: deve haver no homem um espanto perante um Universo que cuida do desenvolvimento da personalidade

11. A busca de Deus não se iguala à prece egocêntrica e mágica dos primitivos.
[há fases do orar, como há da linguagem, do saber, da arte]

12. A incompreensão da oração pela cultura da perfeição física: vê nela meio útil ou inútil para auto-aperfeiçoamento. Perda da transcendência.

13. Oração é satisfação ou indulgência fantasiosas e narcísicas? Não, é consciência do além do alheio, do chamado. E, amiúde, emocionalmente perturbadora em vez de consoladora.

14. Ateus: amiúde, crentes em algo maior, envolvidos em atividades de oração.

15. A linguagem da prece é metáfora, rudimento de diálogo com o Inefável.

16. Agostinho: se O compreendêsseis absolutamente, não se trataria de Deus.

17. O silêncio não é o nada.

18. Fé é recusa da opacidade do Universo. Hábito de ser.

19. Oração: menos ação que experiência. Menos feita pelo homem, que por Deus.

20. Há uma oração para cada pessoa, para cada momento da vida, situação ou aspecto.
[Ela é singular e singularizante. Essencial para a individuação].



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