Introdução
1. Fé é imagem e
pergunta, mais do que crença. 
2. Ocultamento e
silêncio de Deus: nem inexistência, nem ausência, nem distanciamento: condição
de encontro com Ele no Caos. 
3. Comunicação
com Deus: não só possível, mas necessária.
3.1. Ocorrível,
em regra, antes que se perceba. 
4. Oração:
diálogo e expressão da vida interior. 
4.1. Pedido,
necessidade, desejo, grito, amor, reflexão. 
5. Somos da
forma pela qual rezamos. 
6. Prece no
século XXI: para o mundo, ora é futilidade na era tecnológica, ora é solipsismo
arcaico. 
7. Prece pela
chuva não altera meteorologia? Ainda que absolutamente fosse assim, a vontade
interfere na natureza pelo conhecimento.
8. Oração é
escapismo? Não, se houver equilíbrio entre genuflexão e ação 
9. A Oração não
rejeita a ação no mundo: pontua o que resta a fazer. Humildade e percepção. 
10. Unamuno:
deve haver no homem um espanto perante um Universo que cuida do desenvolvimento
da personalidade
11. A busca de
Deus não se iguala à prece egocêntrica e mágica dos primitivos. 
[há fases do
orar, como há da linguagem, do saber, da arte]
12. A
incompreensão da oração pela cultura da perfeição física: vê nela meio útil ou
inútil para auto-aperfeiçoamento. Perda da transcendência. 
13. Oração é
satisfação ou indulgência fantasiosas e narcísicas? Não, é consciência do além
do alheio, do chamado. E, amiúde, emocionalmente perturbadora em vez de
consoladora. 
14. Ateus:
amiúde, crentes em algo maior, envolvidos em atividades de oração. 
15. A linguagem
da prece é metáfora, rudimento de diálogo com o Inefável. 
16. Agostinho:
se O compreendêsseis absolutamente, não se trataria de Deus. 
17. O silêncio
não é o nada. 
18. Fé é recusa
da opacidade do Universo. Hábito de ser. 
19. Oração:
menos ação que experiência. Menos feita pelo homem, que por Deus. 
20. Há uma
oração para cada pessoa, para cada momento da vida, situação ou aspecto. 
[Ela é singular
e singularizante. Essencial para a individuação]. 
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