O cientista
australiano Ruperte Shedrake realizou importantes pesquisas com animais, para
verificar a crença popular arraigada de que estes possuiriam contatos psíquicos
profundos com os seus donos. Para isto, instalou câmeras filmadoras nas
residências onde estavam os animais e verificou o que acontecia quando os donos
dos animais resolviam voltar para casa.
Para eliminar a
hipótese do hábito, segundo a qual os animais já estariam acostumados com a
hora habitual em que os donos retornavam para casa, a equipe do cientista
conduzia os participantes da experiencia para local ignorado, sem dar detalhes
da permanência deles, nem do dia e da hora da volta; alguns retornavam no mesmo
instante, enquanto outros permaneciam mais de uma semana longe e mesmo há
milhares de quilômetros de distância.
O resultado obtido
surpreendeu os cientistas. Boa parte dos animais de alguma forma percebia o
momento em que o dono ia retornar à casa, e nem se alteravam quando chegava o
horário habitual de retorno (ocasião em que eles estavam retidos pelos
cientistas). Assim, a conexão entre donos e animais ficou provada, restando
explicar as suas causas.
Para Sheldrake,
existiriam campos mórficos, estruturas energéticas capazes de viajar acima da
velocidade da luz, as quais seriam as responsáveis por esta informação
transmitida de alguma forma aos animais. Deste modo, os donos emitiriam estes
campos e os animais os detectariam quase que no mesmo intante.
Por mais que varie
a nomenclatura utilizada, estamos diante de um caso de radiestesia. Esta não
requer avançado desenvolvimento psíquico, mas apenas estruturas energéticas
capazes de atuar naquele meio em particular. Por isto, os animais são capazes
de identificar intenções e emoções dos seus donos, uma vez que possuem também
elementos em tais níveis energéticos.
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