Chakra é uma
palavra derivada do idioma sânscrito, e significa roda ou círculo. Ele
constitui um vórtice energético, uma espécie de canal, através do qual a
energia sutil do ambiente – chamada de prana pelos hindus, de chi pelos
chineses e de ki pelos japoneses – é absorvida pelo campo energético do homem,
como também é por ele dispersada ou eliminada quando excessiva ou nociva.
O número de chakras
é questão que tem dividido os estudiosos do assunto, em todas as eras. Primeiro
pelo fato de que, a rigor, não somente os grandes vórtices de energia podem ser
considerados como chakaras; existem centros de força menores que servem de
apoio aos grandes chakras, mas que também possuem funções próprias. E ainda por
cima, há uma infinidade de micro-centros de energia, de amplitude diminuta,
quase que celular, a efetuarem trocas energéticas auxiliares; dizem que na
palma da mão, por exemplo, existem milhares de micro-chakras, que atuam em
sincronia com o grande chakra que atua no centro da palma. Logo, mais
importante do que resolver esta questão teórica, que pode esperar o avanço dos
recursos de investigação e análise, é determinar quais são os chakras mais
importantes para a prática terapêutica que se quer desempenhar, no nosso caso a
cromoterapia.
Como o nosso
objetivo é solucionar processos de desarmonia energética a nível
fisiológico-orgânico, os quais repercutem em grandes unidades como os órgãos e
os sistemas, é preciso fazer uma seleção dos chakras principais. A este
respeito, a tradição assinala sete chakras, dispostos numa linha vertical desde
o alto da cabeça até a base da coluna vertebral. O grande elemento em comum
entre eles é o fato de estarem relacionados com o sistema endócrino do corpo
humano, cada um em articulação com uma glândula produtora de hormônios ou com
órgãos ou vísceras que sofram o impacto de processos hormonais. Há também
chakras sobre certos plexos nervosos, os quais, pela importância no equilíbrio
nervoso e fisiológico do corpo huamano, também servem de interface com os
planos energéticos mais sutis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário