Apesar da grande
maleabilidade instrumental do pêndulo, ele não se mostrará útil a quem não
souber interpretar os sinais que ele indicar. Assim, é preciso estabelecer um
código, de acordo com o qual o inconsciente manifestará suas respostas, quando
adequadamente provocado.
Este código precisa
possuir alguma características básicas. Em primeiro lugar, não pode ser
demasiadamente simplório, sob pena de confundir respostas semelhantes,
aumentando o grau de ambiguidade. Mas também não pode ser excessivamente
complexo, para não dificultar a comunicação com o inconsciente, uma vez que a
complicação exige trabalho consciente de decodificação, intensificando a
interferência volitiva.
Além disso, o
código precisa ter um lastro natural, um suporte na natureza do fenômeno
observado. Por mais que exista certa margem de liberdade na definição do código
por parte daquele que o elabora, há limites que não podem ser ultrapassados. Assim,
não adianta atribuir significado a um movimento complexo, incapaz de ser
efetuado pelo pêndulo, como por exemplo, a formação espontânea de figuras
geométricas poligonais, ou em oscilações que contrariem a lei da gravidade ou o
movimento de rotação da Terra, por exemplo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário