O mecanismo da radiestesia - Parte II - A necessidade de um código


            Apesar da grande maleabilidade instrumental do pêndulo, ele não se mostrará útil a quem não souber interpretar os sinais que ele indicar. Assim, é preciso estabelecer um código, de acordo com o qual o inconsciente manifestará suas respostas, quando adequadamente provocado.
            Este código precisa possuir alguma características básicas. Em primeiro lugar, não pode ser demasiadamente simplório, sob pena de confundir respostas semelhantes, aumentando o grau de ambiguidade. Mas também não pode ser excessivamente complexo, para não dificultar a comunicação com o inconsciente, uma vez que a complicação exige trabalho consciente de decodificação, intensificando a interferência volitiva.

            Além disso, o código precisa ter um lastro natural, um suporte na natureza do fenômeno observado. Por mais que exista certa margem de liberdade na definição do código por parte daquele que o elabora, há limites que não podem ser ultrapassados. Assim, não adianta atribuir significado a um movimento complexo, incapaz de ser efetuado pelo pêndulo, como por exemplo, a formação espontânea de figuras geométricas poligonais, ou em oscilações que contrariem a lei da gravidade ou o movimento de rotação da Terra, por exemplo. 

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