As faculdades mais
básicas da psique humana não são propriamente psíquicas; são fisológicas. Os
cinco sentidos – audição, visão, paladar, olfato e tato – são modos de
aferência da realidade exterior, os quais, embora articulados sob a égide de
estruturas nervosas aferentes, dependem em grande parte, de uma interface
fisiológica ante a qual a psique é mais reativa do que ativa.
Porém, mesmo esta
passividade da psique quanto aos sentidos é relativa. Já se sabe que a
capacidade musical decorre da percepção organizada de sons simultãneos e
sucessivos; e é o cérebro quem os organiza. As impressões visuais, por sua vez,
chegam-nos invertidas em relação aos objetos lá fora, situação que é orrigida
pelo sistema nervoso. E assim por diante.
A capacidade
sensorial dos animais, e dentre eles o do animal humano, vai muito além dos
limites estreitos dos cinco sentidos. Cientistas como Rupert Sheldrake defendem
que os animais sentem quando os seus donos estão para retornar ao lar através
de sinais que percorrem o tempo-espaço em velocidades superiores à da luz.
Sabe-se que os tubarões possuem sensores eletromagnéticos para vibrações de
medo, e com estas localizam suas presas na imensidão líquida do fundo escuro do
oceano. A diversidade de recursos sensíveis especiais é imensurável em todo o
reino animal, e mesmo fora dele, como na reatividade das plantas a emanações
psíquicas.
No caso do homem,
obviamente, outros recursos se desenvolvem com maior nitidez. É claro que a
consciência vígil e o pensamento contínuo fazem cair o grau de atenção do ser
humano sobre o seu corpo. Mas, com algum treinamento, o sujeito se mostra capaz
de obter percepções sofisticadas do ambiente á sua volta.
Uma delas é a
percepção do gradiente energético de uma pessoa ou ambiente. Há pessoas que
sentem modificações psíquicas ou mesmo sensações fisiológicas na presença de
alguma pessoa energetiamente positiva ou negativa, e que sentem serenidade ou
repulsa por certos locais. Isto ocorre com a quase totalidade de nós;
entretanto, a maioria deixa passar despercebida esta sensação, como se fosse
impressão irreal.
Além desta
sensibilidade energética, os seres humanos possuem outras formas de identificar
ou ao menos perceber frequencias vibratórias, o que se comprova pela enormidade
de técnicas desenvolvidas nas mais diferentes civilizações ao logo do tempo.
Entretanto, além dos processos conscientes, a oculta sabedoria multimilenar no
nosso inconsciente, da qual emergiu o nosso pequeno foco de luz da mente
consciente, possui um imensurável manacial de recursos ainda inexplorados.
O relacionamento
entre o consciente e o inconsciente é questão que tem desafiado os psicológos
desde que esta divisão da psique começou a ser aceita nos meios científicos.
Sabe-se que as imagens e pensamentos que estão fora da consciência o estão por
alguma razão. Por isto, o acesso a este conteúdo há que se dar de maneira
indireta, para não haver risco de distorção ou mesmo bloqueio das informações
ali depositadas.
O inconsciente tem
papel importante na percepção de fenômenos psicobioenergéticos. A dificuldade,
porém, está em acessar as suas informações sem que haja interpretações
enviezadas. Por isto, os pesquisadores da realidade sutil desenvolveram
técnicas destinadas a fazer com que o inconsciente se exprima sem possível
interferência consciente. Assim, os testes de associação de idéias, o das
manchas de Rorscach, as identificações de gestalt, as mandalas, mas também o
uso de instrumentos de aferição como o pêndulo, tudo isto tem sido proposto
como recurso para a sondagem da riqueza do inconsciente.
A cromoterapia
utiliza esta ferramenta, através da faculade radistésica, pela qual o
inconsciente capta as emanações energéticas do objeto estudado – neste caso, os
corpos sutis do cliente – e os exprime mediante técnicas apropriadas de uso do
pêndulo, como se verá a seguir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário