Características gerais dos chakras



            Por se tratarem de vórtices de energia, os chakras estão em incessante dinamismo, caracterizado por um movimento rotatório em torno de seu centro ou núcleo, salvo em situações de bloqueio ou desarmonia, nas quais ele se encontra parado ou apenas pulsando irregularmente. A direção deste rodopiar não é aleatório: é o sentido horário, que é o da rotação da terra e de todos os fenômenos físicos que se sucedem espontaneamente em nosso planeta, como o escorrer da água no ralo da pia doméstica.


            Os chakras não são rodas inteiriças, como um prato ou pires, mas são compostos de partes, dada a sua função de captar e transmitir energia. Ele possui estrutura helicoidal,ou seja, compõe-se de vórtices ou pétalas, em número variável, conforme a natureza do chakra, seu tamanho e localização.


            Cada chakra possui uma cor fundamental ao qual está associado, que é aquela da energia que ele capta preferencialmente. Isto não significa que aquela seja a cor do chakra, pois todos eles oscilam vertiginosamente entre todos os tons da escala cromática, em frações de segundo até. Esta cor indicará a frequencia específica de energia que ele receberá, em situações de harmonia, e a qual ele deverá voltar a sintonizar, no processo terapêutico.
            O cromoterapeuta deverá observar com atenção a relação cromática entre os diversos chakras, a gradação entre eles, e a função de cada uma das cores no processo de harmonia energética do homem. Como indicação para isto, considere-se a escala cromática dos chakras principaos como uma espécie de arco-íris invertido: assim, o chakra do alto da cabeça é violeta, o da testa é índigo, e assim por diante, até o vermelho do chakra da base da coluna.
           


            Para cada chakra existe uma função fisiológica correlata, com a qual ele contribui energeticamente, e cuja disfunção é, ou por ele provocada – pela obstrução energética – ou nele refletida (como um traumatismo, vício ou influência ambiental nociva).


            Conforme acontece com a fisiologia, a dimensão psicológica do homem também está associada com o sistema de chakras. Cada um deles tem papel no adequado funcionamento de uma instância psíquica, inda que todas seja reguladas primordialmente pelo cérebro físico. Assim, um deles focalizará o pensamento, outro a vontade, outro a intuição espiritual, outro a comunicabilidade, e assim por diante.


            Para complementar o trielo, as capacidade parapsicológicas do homem, que não são sobrenaturais como se pensa vulgarmente, mas apenas excepcionais, também são influenciadas decisivamente por chakras específicos. Assim, a clariviência, a clariaudiência, a intuição abstrata, o magnetismo curador possuem fundamento no hiperdesenvolvimento de especificos centro de força.


            "Há uma força maior que a de todos os exércitos: uma idéia cujo tempo tenha chegado." Esta bela asserção do grande poeta francês Victor Hugo revela o imenso potencial transformador da idéia, bem como seu inegável aspecto causal.
            Esta verdade se aplica com maior amplitude ainda ao homem, primeiro ser na escala biológica com a capacidade de conceber idéias, na plena acepção da palavra. Para cada elemento da vida humana, há uma idéia diretora, que subordina o fluxo aparentemente caótico das vivências e dos fenômenos.
            Este elemento ideal ou causal também repercute nos processos e sistemas energéticos estudados. Para cada um dos chakras fundamentais, uma Idéia fundamental como Verdade, Justiça, Amor se mostrará como tema fundamental; e os indivíduos nos quais estes chakras sejam os mais ativos denotarão estas idéias em sua manifestação qualitativa positiva; e aqueles nos quais tais chakras se mostrem inertes ou saturados negativamente, se verificará a ausência de comportamentos consentâneos com cada uma destas Idéias.      



            O elemento-idéia, acima mencionado, não incide apenas no plano da fisiologia energética sutil. Ele também entrará em processos psíquicos no indivíduo e na coletividade, primeiro sob forma inconsciente, e só aos poucos evoluindo até chegar à plena luz. Isto é elucidado consistentemente na Psicologia Analítica desenvolvida por Carl Gustav Jung. Para ele, cada uma destas idéias está relacionada a um arquétipo do Inconsciente Coletivo, fonte de experiências psíquicas fundamentais, como os sonhos, e mesmo de acontecimentos concretos na vida humana, como a escolha dos parceiros, a vocação profissional, a atitude perante a vida e as consequencias desta decorrentes. Assim, ao se indicar a idéia fundamental de cada chakra, se apontará o arquétipo com ele relacionado. 

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