Anatomia sutil do homem e sua importância na Cromoterapia. Chakras, Nadis, Meridianos.

1. A Anatomia sutil do homem

            De acordo com a Filosofia Holística, o corpo físico do homem não é a única e derradeira realidade na qual ele existe e atua. Ao contrário, é um importante elo de uma cadeia, a qual possui outros elementos, a se articular numa unidade muito mais vasta e profunda, da qual só uma pequena parte é imediatamente perceptível, como a ponta de um iceberg.
            Há certas divergências doutrinárias, no tocante à determinação de quantos e quais são os corpos energéticos do homem, quanto a sua estrutura e seus elementos principais. Estas divergências, no entanto, não são graves para o aproveitamento terapêutico deste conhecimento, uma vez que a zona de consenso existente já serve de guia seguro para o tratamento energético a partir destes corpos. Assim, nos limites da atuação cromoterápica, por exemplo, são importantes, em um primeiro momento, os conceitos de Chakras, Nadis e Meridianos.


            A estrutura energética do ser humano pode ser comparada, para efeitos de compreensão didática, a uma cebola: ela possui várias camadas ou dimensões, das quais o organismo físico é apenas a parte exterior, como a casca da cebola.
            Cada uma destas camadas possui características próprias, decorrentes do meio no qual ela se manifesta, e do tipo de matéria ou energia da qual é originada. Entretanto, possui uma série de elementos em comum com todos os demais campos de energia, o que explica o relacionamento profundo entre eles.
            O principal elemento em comum entre estes complexos energéticos são os mecanismos de comunicação existentes entre eles, os quais são de três tipos fundamentais. O primeiro deles é o sistema de chakras, os quais são interfaces energéticas pelas quais o sujeito interioriza energias do entorno ambiental, distribuindo-a a diferentes partes do corpo segundo regras fixas, e pelo qual também exterioriza os residuais a serem eliminados ou devolvidos á natureza.
            O segundo componente deste complexo é o conjunto de Nadis, os quais são canais de comunicação entre os chakras, nos quais a energia recebida por um é transmitida aos demais, tarefa importantíssima, uma vez que cada chakra possui uma ressonância específica a uma certa gama de energia, devendo, para fins de harmonização do organismo, transmiti-la aos demais chakras, bem como receber destes aquelas faixas vibratórias ás quais não é imediatamente receptivo.
            Por fim, existem os meridianos, grandes linhas compostas de pontos energéticos, através dos quais circula a energia interiorizada pelos chakras e transmitida pelos nadis, alcançando todos os campos eletromagnéticos das células, órgãos e tecidos do corpo físico.

            Diversas práticas terapêuticas foram desenvolvidas com base no conhecimento destas três estruturas principais. Cada uma delas dirige seu foco a uma delas, conforme os fins a que se destina. Assim, a Acupuntura, por exemplo, atua diretamente sobre os meridianos, pois seu objetivo é normalizar a circulação energética entre as diversas partes do corpo, e restaurar o fluxo de energia onde esteja obstado. A cromoterapia, em contrapartida, visa essencialmente a alimentação da estrutura energética, com aquelas faixas energéticas que se verifique diminuídas ou ausentes, ou que se mostrem necessárias diante de um quadro sintomático específico, motivo pelo qual atua essencialmente nos chakras. 

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