O
espectro cromático.
Ao direcionarmos um
feixe de luz solar, por uma câmara escura, em direção a um prisma vítreo, temos
como resultado a análise ou decomposição desta luz unipolarizada em sete
polaridades luminosas – as cores que vemos no arco-íris. De modo inverso, se
reunirmos as sete cores num disco de papel e o girarmos velozmente em torno de
seu eixo, eis que reobteremos a luz branca.
As sete cores do
espectro visível não são uniformes em toda a extensão de sua faixa vibratória.
Ao contrário, distribuem-se numa gradação de cores, desde o limite da cor que
lhes precedem até o umbral daquelas que lhes sucedem. Assim o laranja, por
exemplo, conforme a sua oscilação, aproxima-se do vermelho mais claro com do
amarelo mais escuro. Os daltônicos, por exemplo, sentem dificuldade em
distinguir cores como o vermelho, o verde e o marrom. E diz-se que na esfera do
vermelho, por exemplo, existem 272 tons, dos quais só uma pequena parte é perceptível
ao olho humano.
Em nosso nível de
realidade, três são as cores primárias, das quais todas as outras por nós
visíveis podem ser derivadas: o vermelho, o amarelo e o azul. As duas primeiras
produzem o laranja, a segunda e a terceira o verdade, a primeira e a terceira o
lilás. Todas mais as suas secundárias originam o preto. E a ausencia de todas
ela origina o branco. Por isto, o disco de Newton é brando: ele reflete todas
as luzes e não retém nenhuma. Por isto o cosmo é negro: nele todas as luzes se
espalham, nenhuma se reflete.
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