Donald Spoto - Em Silêncio (resumo) - Capítulos 1 a 6

Capítulo 1
1. Religião: percepção íntima da realidade última. Oração: ligação, relação com tal Realidade a partir de tal percepção.

Capítulo 3
1. A atitude de Jesus para com todos e com tudo era de oração. Seus atos, ensinamentos e curas eram subsidiários e decorrentes dela.
2. Diálogo no sentido mais profundo: a sensação de estar sendo contemplado.
3. Não comunicação a longa distância, mas percepção da nossa condição de existentes em Deus.

Capítulo 4
1. Teresa de Jesus: mensagens de Deus vêm por conversas, leitura, prece, doenças, atribulações, qualquer coisa.
2. A prece autêntica não é petição, mas resposta à interpelação de Deus, que chamou-nos a atenção para Ele.
3. Quando menos palavras, maior o diálogo com Ele. “Tudo é Obra d’Ele”.

Capítulo 5
1. Estar no céu é ser transcendente. E referir-se a ele é efetuar esta elevação, evitar a banalidade.
2. Que todos possam santifica-lo, não esquecer do banalizar.
3. A morada celeste de Deus somos nós. Onde está Deus, eis o céu.
4. A Vontade de Deus: nem terror severo, nem agente de negócios.
5. Deus não possui Vontade, ele é a sua Vontade.
6. Orar pela Sua Vontade é participar de sua realização ativamente.
7. Livrar-se da tentação da petição indevida.
8. Falsa idéia de oposição da Vontade Divina à Humana
[A oração não serve às nossas necessidades, ela mostra o que necessitamos].
9. A Vontade não é Plano, mas disposição, conjunto de recursos postos à nossa disposição
[Disposição de recursos, se boa a nossa intenção; de óbices, se má].
10. Oscar Cullmann: a capacidade de unir-se à Vontade de Deus é igual a uma prece atendida.
11. A Vontade de Deus não é início de nossa extinção como indivíduo, mas de nosso reconhecimento, que se realizará na Eternidade.
12. Deus responde por idéias, por compreensão, por situações.
13. Tornamo-nos mais sensíveis para o que nos diminui ou nos melhora, mais sensíveis ao sofrimento alheio, e mais suscetíveis à bondade dos outros.

CAPÍTULO 6
1. Forgive: perdoar é cancelar a dívida
[cancela a obrigação, não apenas a execução forçada e hostil dela].
1.1   Renúncia a compensação, a vingança e ao desejo de inflingir dor.
2. Perdão: sumo pragmatismo.
[não estático, mas dinâmico: pois impede que a sociedade se paralise].
3. Budismo: vencer o rancor violento pela compaixão não-violenta.
4. Perdão a si e ao outro, no fim de uma relação: em vez da volta ao passado, que é ânsia sadomasoquista, ou lamentação pelo fim, o perdoar nutre um desejo benevolente do bem do outro – sem justificativa, ilação ou julgamento do passado.
5. Perdão ao outro é condição de ser perdoado e, pois, regenerado.



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