Capítulo 1
1. Religião:
percepção íntima da realidade última. Oração: ligação, relação com tal
Realidade a partir de tal percepção.
Capítulo 3
1. A atitude de
Jesus para com todos e com tudo era de oração. Seus atos, ensinamentos e curas
eram subsidiários e decorrentes dela.
2. Diálogo no
sentido mais profundo: a sensação de estar sendo contemplado.
3. Não
comunicação a longa distância, mas percepção da nossa condição de existentes em
Deus.
Capítulo 4
1. Teresa de
Jesus: mensagens de Deus vêm por conversas, leitura, prece, doenças,
atribulações, qualquer coisa.
2. A prece
autêntica não é petição, mas resposta à interpelação de Deus, que chamou-nos a
atenção para Ele.
3. Quando menos
palavras, maior o diálogo com Ele. “Tudo é Obra d’Ele”.
Capítulo 5
1. Estar no céu
é ser transcendente. E referir-se a ele é efetuar esta elevação, evitar a
banalidade.
2. Que todos
possam santifica-lo, não esquecer do banalizar.
3. A morada
celeste de Deus somos nós. Onde está Deus, eis o céu.
4. A Vontade de
Deus: nem terror severo, nem agente de negócios.
5. Deus não
possui Vontade, ele é a sua Vontade.
6. Orar pela Sua
Vontade é participar de sua realização ativamente.
7. Livrar-se da
tentação da petição indevida.
8. Falsa idéia
de oposição da Vontade Divina à Humana
[A oração não
serve às nossas necessidades, ela mostra o que necessitamos].
9. A Vontade não
é Plano, mas disposição, conjunto de recursos postos à nossa disposição
[Disposição de
recursos, se boa a nossa intenção; de óbices, se má].
10. Oscar
Cullmann: a capacidade de unir-se à Vontade de Deus é igual a uma prece
atendida.
11. A Vontade de
Deus não é início de nossa extinção como indivíduo, mas de nosso
reconhecimento, que se realizará na Eternidade.
12. Deus
responde por idéias, por compreensão, por situações.
13. Tornamo-nos
mais sensíveis para o que nos diminui ou nos melhora, mais sensíveis ao
sofrimento alheio, e mais suscetíveis à bondade dos outros.
CAPÍTULO 6
1. Forgive:
perdoar é cancelar a dívida
[cancela a
obrigação, não apenas a execução forçada e hostil dela].
1.1
Renúncia a compensação, a
vingança e ao desejo de inflingir dor.
2. Perdão: sumo
pragmatismo.
[não estático,
mas dinâmico: pois impede que a sociedade se paralise].
3. Budismo:
vencer o rancor violento pela compaixão não-violenta.
4. Perdão a si e
ao outro, no fim de uma relação: em vez da volta ao passado, que é ânsia
sadomasoquista, ou lamentação pelo fim, o perdoar nutre um desejo benevolente
do bem do outro – sem justificativa, ilação ou julgamento do passado.
5. Perdão ao
outro é condição de ser perdoado e, pois, regenerado.
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