7. Com Kant, a cisão atinge a
própria razão, não só o objeto(nat e lib), mas o saber, númeno e fenômeno,
sujeito e objeto. Na razão pura, tem-se as antinomias do conhecer não-sensório
ou metafísico (transcendente); na razão prática, antinomias do provar a
liberdade pelo fenômeno.
8. Na Grécia, Sócrates é quem une
o ético e o natural na explicação do logos.
9. Questão: como pensar a unidade
do homem, ser natural e moral, necessidade e liberdade? Como pensar a liberdade
na natureza e na sociedade?
10. O romantismo provoca Hegel a
recuperar a unidade grega, dada primeiramente pela religião, mas cindida porque
abstrata, posteriormente.
10.1 Após Kant, não era mais possível
voltar aos gregos. Era preciso pensar o tipo de unidade atual em que a
separação aparece, no conhecer (sujeito e objeto), no ser (mundo natural e
ético), e do pensar (teoria e prática).
10.2. Kant mostrou a cisão no
próprio Logos; para Hegel, era preciso pensar a própria estrutura deste Logos,
não mais criticá-lo para mostrar seus limites ante o sensível como fez Kant,
mas pensar sua estrutura como totalidade somente na qual se dá o saber; pensar
o pensamento para superar a dualidade.
11. Para Hegel, pois, não é demonstrar o
necessário, o que seria a própria desnecessidade, a inverdade do pensamento.
11.1. A unidade não é posta por
um ato de vontade, pela nostalgia do absoluto, mas pela constatação de que, no
pensamento, tudo se dá, inclusive o dualismo.
11.2 Para ele, o sentido da
filosofia, que é tb o seu objeto, é o absoluto. Saber do absoluto que é saber
absoluto, saber do saber do absoluto, do pensar e não da fé ou da intuição.
12. O conhecer de Kant, limitado
ao sensível, é abstrato.
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